Basta fazer um pequeno exercício mental excluindo Bolsonaro da campanha de Nunes e teremos uma visão clara do que ocorre na corrida pela prefeitura em São Paulo.
No cenário hipotético onde concorreria sem o apoio declarado do ex presidente, quem, entre os paulistas, votaria em Nunes?
O clã mais fiel a Bolsonaro certamente não, já que não há um sequer que declare voto em Nunes por convicção ou por acreditar em seu trabalho.
Esses votam porque Bolsonaro indicou, e não pelas qualidades - que não existem - do atual prefeito.
Nesse caso, petistas a parte, restariam os fãs da 'brilhante' administração do gajo, especialmente durante a pandemia.
Que não existem, pelo que se nota nas redes sociais.
Quem seria louco de elogiar a atuação de Nunes, afinal?
Disso se conclui o que os canhotos já sabem, a direita mais esperta já sabe, o sistema já sabe, meus gatos já sabem e até o Alcides, borracheiro, está careca de saber:
Só existe um nome capaz de derrotar Boulos e o atraso nesta eleição: Pablo Marçal.
Tanto é verdade que o PSB de Tabatinha, a adolescente parachoque de comunista, como disse Marçal, já se apressou a pedir a anulação da candidatura do Pablito.
Vontade de fazer esse pedido teria Boulos, evidentemente, mas passar pelo maricon que quer tirar o mais forte da parada, além de ser taxado de 'comedor de açúcar' seria demais até para o locador de imóvel invadido.
Quanto à Marina Helena, uma boa e competente candidata, é apenas um sonho, por enquanto.
Não tem apoio e força para combater a imunda máquina de moer carne petista, e servirá apenas para tirar votos de Marçal.
Nunes sem Bolsonaro é exatamente igual a nada.
Uma disputa entre ele, Nunes, e Boulos, como queria o sistema do tio Wardemá, o duvidoso, seria o ideal para eles.
Ganhariam os corruptos, qualquer que fosse o resultado.
E perderia São Paulo.
O resto é pura e simples masturbação de politicamente corretos, longe, muito longe da realidade objetiva.
Marco Angeli Full
https://www.marcoangeli.com.br
Artista plástico, publicitário e diretor de criação.