Enquanto os amigos de Lula "nadam de braçada" em mais de R$ 1 bilhão, os gaúchos ficam "a ver navios"

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Lula e o PT estão de volta ao poder, e adivinhem só? Os velhos hábitos parecem difíceis de largar. O governo Lula, que se apresenta como o salvador da pátria, foi flagrado favorecendo municípios de aliados e amigos próximos, como o sempre presente Edinho Silva, prefeito de Araraquara. Não é de hoje que Edinho aparece nas tramas do PT, sempre saindo ileso, como se fosse untado com óleo. A cidade de Araraquara, conhecida por ser um "laboratório" das políticas do PT, foi uma das mais beneficiadas, claro.

Enquanto Araraquara e outras cidades amigas do PT nadam em recursos, municípios do Rio Grande do Sul, como Porto Alegre, lutam para se reerguer após as devastadoras enchentes de setembro de 2023 e abril/maio de 2024. Verbas foram prometidas, mas nunca chegaram. O prefeito Sebastião Melo faz um esforço descomunal para recuperar a cidade, enquanto enfrenta a candidata do PT, Maria do Rosário, que, por uma "pequena coincidência", parece ser beneficiada por esse atraso estratégico nas verbas.

A predileção de Lula por Edinho não é segredo para ninguém. Até em momentos de crise, como no fatídico 8 de janeiro de 2023, Lula correu para Araraquara, para o colo de seu fiel escudeiro. E o que dizer da pandemia, quando Araraquara foi o exemplo do lockdown extremo, com as restrições mais severas do país? Foi um laboratório, sim, mas não só de políticas de saúde, e sim de controle e obediência.

Edinho Silva não é apenas um coadjuvante; ele é um operador fundamental do esquema petista. A cada absolvição, ele ganha mais força para continuar articulando as jogadas sujas que mantêm o PT no poder. E enquanto os recursos continuam a fluir generosamente para seus domínios, a pergunta que fica é: até quando o Brasil vai assistir a esse jogo de cartas marcadas?

O que estamos vendo é um retorno triunfal ao velho modus operandi, onde os amigos são favorecidos e os inimigos são deixados à míngua. Lula e Edinho jogam um jogo conhecido, mas perigoso. E quem paga a conta? O Brasil, mais uma vez refém de uma política de compadrio que insiste em permanecer.

Santiago Ventura

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