Com robusta prova de que ministro faz ‘política partidária’, impeachment de Gilmar Mendes é protocolado (veja o vídeo)

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Muitos céticos não acreditam na queda de Gilmar Mendes.

Num país que se acostumou a ver a injustiça prevalecer e os maus sempre levarem vantagem, realmente é complicado crer em coisas desse tipo.

Nesse sentido, a Operação Lava Jato tem funcionado como um divisor de águas e tem efetivamente contribuído para que muitos que se acostumaram a viver na impunidade, sejam exemplarmente punidos.

Falta adentrar no submundo do Judiciário, que, afora algumas performances isoladas, nunca atuou para fazer a verdadeira Justiça, sempre agiu aliado à conveniências e alheio aos anseios da sociedade.

O ministro Gilmar Mendes é um notável exemplo.

Sua punição na esfera do Judiciário será fundamental para que o Brasil respire ares de novos tempos.

Todos os dias fatos novos depõem contra a sua linearidade. Esta semana o Brasil viu estupefato que o IDP, a escola jurídica de Gilmar Mendes, recebia generosos recursos dos irmãos Batista (veja aqui).

Paralelamente, conforme, ‘modéstia às favas’, o Jornal da Cidade Online havia previsto (veja aqui) a questão do impeachment acaba de retornar com força avassaladora.

Um grupo de juristas renomados protocolou nesta quarta-feira (14) um novo pedido (veja aqui).

Os autores acusam o magistrado de ter cometido crime de responsabilidade, apontando como uma das provas um diálogo gravado pela Polícia Federal entre Gilmar e Aécio Neves.

O senador afastado solicita claramente a atuação política partidária de Gilmar, pedindo que ele interceda junto a um outro senador, para que este vote pela aprovação do projeto de lei que trata do abuso de autoridade. Gilmar acata o pedido e promete atuar politicamente. Uma coisa bisonha e repugnante.

Trata-se de prova concreta, indiscutível e irrefutável.

A sepultura já está devidamente cavada, mas o defunto é extremamente pesado. O Brasil precisa que a sociedade ajude a carregá-lo e enterrá-lo definitivamente.

Abaixo, ouça a conversa interceptada pela PF.

Amanda Acosta

amanda@jornaldacidadeonline.com.br

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