Kamala Harris está disposta a mergulhar os EUA em um caos de dimensões inimagináveis
24/08/2024 às 06:39 Ler na área do assinanteA ascensão de Kamala Harris na política americana tem sido marcada por um viés progressista que preocupa profundamente os conservadores, especialmente quando se trata de suas propostas econômicas. O mais recente plano da vice-presidente para controlar a inflação dos alimentos é um exemplo claro de como sua visão de um governo intervencionista pode levar os Estados Unidos à beira do colapso.
Harris, uma figura amplamente vista como a herdeira natural do progressismo exacerbado do Partido Democrata, propôs uma série de medidas para "aliviar" a inflação no setor alimentício, mas as consequências desse plano são alarmantes. A proposta inclui a proibição de aumento de preços por parte de supermercados e produtores de alimentos, uma medida que, à primeira vista, pode parecer uma solução simples e eficaz. No entanto, essa é apenas a ponta do iceberg de uma política que carrega consigo o potencial de devastar a economia americana.
O Risco de Criar Desertos Alimentares
Os supermercados americanos operam com margens de lucro extremamente reduzidas, entre 1% e 2%. Ao impedir que esses estabelecimentos ajustem seus preços de acordo com as flutuações do mercado, Harris está essencialmente decretando a falência de pequenos e médios varejistas. A consequência? O fechamento em massa de lojas em áreas de menor renda, criando ainda mais desertos alimentares em regiões que já sofrem com a falta de acesso a produtos frescos e saudáveis.
A história nos ensina que quando o governo tenta controlar de forma excessiva os preços e as operações do mercado, o resultado quase sempre é desastroso. Países que seguiram esse caminho, como a Venezuela, mergulharam na pobreza extrema, com prateleiras vazias e filas intermináveis para a obtenção de alimentos básicos. O plano de Harris pode levar os EUA a um destino similar.
O Colapso da Cadeia de Suprimentos
Além dos varejistas, os próprios produtores de alimentos, que já enfrentam altos custos com insumos, energia e mão de obra, sofreriam com a impossibilidade de ajustar seus preços. Com margens de lucro erodindo rapidamente, muitos produtores serão forçados a reduzir ou cessar suas operações. As grandes redes de supermercados, por sua vez, redirecionarão seus espaços para produtos não controlados, como suplementos alimentares e utensílios domésticos, em uma tentativa desesperada de manter a lucratividade. O resultado? A escassez de produtos básicos se tornará uma realidade no cotidiano dos americanos.
A cadeia de suprimentos, já fragilizada, começará a se desintegrar. Pequenos produtores e distribuidores, que dependem de margens de lucro para sobreviver, fecharão suas portas, e as grandes redes absorverão o mercado, criando um oligopólio que só agravará a situação. Com a oferta de alimentos diminuindo e a demanda se mantendo alta, o caos se instalará.
Um Caminho Perigoso para o Comunismo
A história do século XX nos mostra que políticas de controle extremo e intervenções governamentais draconianas na economia levam inevitavelmente à escassez, ao colapso social e, em última instância, à fome. O plano de Harris, apesar de seus objetivos aparentemente nobres, é um passo perigoso em direção a esse abismo.
O que começa com o controle de preços pode facilmente se transformar em nacionalizações, com o governo assumindo o controle de setores inteiros da economia, como já vimos em tantos países que caíram nas garras do socialismo e do comunismo. Uma vez que o governo começa a intervir, a liberdade de mercado é corroída, e a liberdade individual não tarda a seguir o mesmo caminho.
Kamala Harris pode até tentar esconder suas inclinações ideológicas sob o manto do progressismo, mas seu plano para controlar a inflação dos alimentos é nada mais do que uma receita para o desastre econômico e social. Se implementado, os Estados Unidos correrão o risco de se tornar um novo experimento comunista, com todas as consequências trágicas que isso acarreta.
A sociedade americana precisa estar alerta e resistir a essas políticas que ameaçam transformar a nação mais próspera do mundo em um exemplo sombrio de como o intervencionismo estatal pode destruir tudo o que foi conquistado ao longo de séculos de liberdade e trabalho duro.
Santiago Ventura.
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