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Gleisi estreia como ‘presidenta do PT’, mas não convence em pedido de desculpas a Miriam Leitão

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Um pedido de desculpas à Jornalista Miriam Leitão, agredida com ‘violência verbal’ por delegados do Congresso do PT, durante um voo no dia 03 de junho, marcou o primeiro ato oficial de senadora Gleisi Hoffmann como presidenta da sigla partidária.

Em nota, a senadora, apesar das desculpas, não foi nada convincente e ocupou o espaço da missiva mais para atacar a Rede Globo, empresa a qual a jornalista trabalha e falar de supostas agressões da qual ela própria foi vítima, do que se desculpar de maneira sincera e sem subterfúgios.

Entretanto, a diferença gritante entre as duas,  é que Miriam Leitão não é ré na Operação Lava Jato, não foi beneficiada por propinas de empresas que estão sendo investigadas e não estava na lista de empreiteiros com apelidos jocosos e numerários extravagantes.

De qualquer forma, veja abaixo a carta de Gleisi: 

NOTA OFICIAL

O Partido dos Trabalhadores lamenta o constrangimento sofrido pela jornalista Miriam Leitão no voo entre Brasília e o Rio de Janeiro no último dia 3 de junho, conforme relatado por ela em sua coluna de hoje. Orientamos nossa militância a não realizar manifestações políticas em locais impróprios e a não agredir qualquer pessoa por suas posições políticas, ideológicas ou por qualquer outro motivo, como confundi-las com as empresas para as quais trabalhem.

Entendemos que esse comportamento não agrega nada ao debate democrático. Destacamos ainda que muitos integrantes do Partido dos Trabalhadores, inclusive esta senadora, já foram vítimas de semelhante agressão dentro de aviões, aeroportos e em outros locais públicos.

Não podemos, entretanto, deixar de ressaltar que a Rede Globo, empresa para a qual trabalha a jornalista Miriam Leitão, é, em grande medida, responsável pelo clima de radicalização e até de ódio por que passa o Brasil, e em nada tem contribuído para amenizar esse clima do qual é partícipe. O PT não fará com a Globo o que a Globo faz com o PT.

Senadora Gleisi Hoffmann, presidenta nacional do Partido dos Trabalhadores.

da Redação Ler comentários e comentar