Censura na Venezuela é “lei contra o ódio” e porrada! Aqui é “lei da fake news” e prisão (veja o vídeo)

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Impressionante como o governo brasileiro e a ditadura de Maduro se assemelham, quase como se fossem nações gêmeas. Recentemente, a “assembleia” da Venezuela, sob o comando de um velho mimado que não quer abrir mão do poder, anunciou uma nova “forca” para os cidadãos venezuelanos com a modificação da “lei contra o ódio”. 

Esse recente anúncio na Venezuela de reforçar a repressão por meio da alteração da “lei contra o ódio” revela semelhanças preocupantes com as propostas brasileiras para uma lei das fake news. Ambas as iniciativas compartilham um denominador comum: a censura disfarçada de controle. 

Na Venezuela, a “lei contra o ódio” tem sido uma ferramenta de opressão usada pelo regime de Maduro para silenciar críticas e consolidar o poder. Com a nova modificação, a legislação se torna ainda mais draconiana, permitindo um cerceamento mais amplo das liberdades individuais sob o pretexto de combater o discurso de ódio. 

No Brasil, a proposta de lei das fake news surge com o mesmo discurso de “proteção” contra desinformação e notícias falsas. Contudo, a realidade é que essa lei pode se transformar em um instrumento de censura. Ao tentar regulamentar e controlar o fluxo de informações, o governo brasileiro, assim como o regime venezuelano, está criando um ambiente onde a liberdade de expressão é ameaçada sob o manto de uma “regulação necessária”. 

Enquanto na Venezuela a censura é explícita, no Brasil a estratégia é mais sutil, mas igualmente eficaz. A tentativa de aprovação da lei das fake news revela um esforço para criar um cenário onde a crítica é monitorada e a liberdade de expressão é restringida, tudo sob o pretexto de proteger a sociedade de informações falsas.

Entretanto, no país da farra política e da lacração, onde o monopólio da informação já não é mais uma realidade, o governo petista conta com um aliado de longa data: a mídia tradicional. Não é segredo que, de tempos em tempos, parlamentares “vermelhos e rosas” tentam sequestrar a monetização de canais e jornalistas independentes para repassar aos que se julgam os donos da verdade. Isso ocorre sob a alegação de que a informação dos comunicadores digitais apenas replica e transforma matérias em narrativas favoráveis aos conservadores. 

Na verdade, esses colaboradores do plano comunista estão impondo ainda mais dificuldades financeiras para desmotivar aqueles que lutam contra a narrativa tradicional, que visa manipular e explorar a massa de manobra. 

Portanto, seja sob o regime opressor de Maduro ou sob a crescente vigilância do governo brasileiro, a narrativa é a mesma: a censura é apresentada como um mecanismo de proteção, enquanto, na realidade, trata-se de um estrangulamento da liberdade e da democracia. A verdadeira ameaça não é a desinformação, mas o controle cada vez mais apertado sobre o que podemos dizer e ouvir. 

Reparem que este jornalista não menciona nomes das autoridades envolvidas nessa tentativa de impor um regime à la Coreia do Norte, e vocês já sabem o motivo. Estamos ou não vivendo uma repressão em meio a este estado de exceção? O que mais falta? Borrachada nas ruas e uma botina na porta às 03:50 da madrugada? Só sei de uma coisa:

"Enquanto a boiada passa, os cães não ladram."
Foto de Daniel Camilo

Daniel Camilo

Jornalista e estudante de Direito e Ciências Políticas. Conservador de Direita e Nacionalista. Em 2022, concorreu ao cargo de deputado federal pelo Estado de São Paulo. Atualmente, está dedicado à escrita do seu primeiro livro, "Academia do Analfabeto Político”, uma obra que tem ênfase na ética política e no comportamento analítico do cidadão enquanto eleitor.

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