Weintraub surpreende e aciona a Justiça para concorrer "sem partido" à Prefeitura de SP

O ex-ministro da Educação, Abraham Weintraub, protocolou uma ação com pedido de liminar (urgência) no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para que seu registro de candidatura independente à Prefeitura de São Paulo seja aceito.

No Twitter, Weintraub disse:

"COMEÇOU a revolução da LIBERDADE!

Meu pedido de candidato INDEPENDENTE a prefeito de São Paulo está protocolado!

Esse é o início do fim da república IMUNDA de Deodoro."

Em recente entrevista, Weintraub disse que nenhuma informação de que ele teria sido expulso do PMB (Partido da Mulher Brasileira) chegou até ele.

“Eu vou entrar contra os responsáveis se me negarem esse direito que é básico. O responsável será processado no exterior, na pessoa física, assim como foi feito com o Pinochet. Eu vou fazer exatamente a mesma coisa”, disse, em referência à prisão do ex-presidente do Chile (1915-2006).

“Eu estou seguindo todo o rito processual adequado. Daria tempo perfeitamente para me darem a liminar e eu concorrer como candidato independente. O problema é que no Brasil a única lei respeitada é a da gravidade”, afirmou.

Em março, Weintraub disse que aguardava a convenção do partido assim como os demais pré-candidatos, porque pretendia se candidatar à prefeitura pelo PMB ou de forma independente. Os postulantes foram escolhidos em convenção partidária, cujo prazo deste ano ia até 5 de agosto.

Ao que tudo indica, Weintraub foi expulsão do partido.

Conforme o TSE (Tribunal Superior Eleitoral), a filiação a um partido é obrigatória para quem se candidata a um cargo eletivo. A lei 9.096 de 1995 dispõe sobre partidos políticos na Constituição Federal.

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