Maduro está prestes a censurar mais uma rede social na Venezuela

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Após criticar o WhatsApp e suspender temporariamente o funcionamento do X, o ditador venezuelano Nicolás Maduro direcionou suas críticas à rede social chinesa TikTok, acusando-a de ser "imoral" e de fomentar o fascismo.

Durante uma reunião com líderes do governo na segunda-feira (12), Maduro afirmou que o TikTok e seus proprietários estão promovendo uma guerra civil na Venezuela, que vive um momento de tensão política após as eleições de 28 de julho.

“Acuso os diretores e proprietários do TikTok em todo o mundo de quererem uma guerra civil na Venezuela, de apoiarem o fascismo na América Latina e no mundo”, declarou Maduro.

Anteriormente, Maduro havia pedido que os venezuelanos desinstalassem o WhatsApp e migrassem para plataformas de mensagens russas e chinesas, além de ordenar o bloqueio do X (antigo Twitter) em todo o país. O presidente e o proprietário do X, Elon Musk, têm trocado acusações publicamente.

Ao que tudo indica, Maduro está prestes a censurar mais uma rede social.

Oposição pressiona por transição de poder na Venezuela

Em meio ao impasse pós-eleitoral, a líder da oposição venezuelana, María Corina Machado, declarou que Edmundo González, candidato oposicionista, tomará posse como presidente em 10 de janeiro, data em que termina o mandato de Nicolás Maduro.

Machado afirmou que González assumirá como novo comandante das Forças Armadas e ressaltou a importância da mobilização da população para garantir essa transição. Ela também reiterou que Maduro perdeu as eleições e pediu que ele deixe o poder, acusando-o de tentar permanecer à força.

O Conselho Nacional Eleitoral (CNE), alinhado a Maduro, declarou que o presidente foi reeleito com 52% dos votos, mas a oposição contesta o resultado e afirma que González venceu com 67%, apresentando uma contagem própria das atas eleitorais. Vários países, incluindo os Estados Unidos e membros da União Europeia, reconheceram a vitória de González.

EUA negam oferta de anistia a Maduro

De acordo com uma reportagem do "The Wall Street Journal", os Estados Unidos estariam negociando uma anistia para Maduro em troca de sua saída do poder. No entanto, a porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, negou na segunda-feira (12) que tal oferta tenha sido feita desde as eleições venezuelanas.

Embora a Casa Branca tenha negado a existência de uma oferta recente, a possibilidade de negociações anteriores não foi descartada, com fontes alegando que conversas secretas sobre o tema ocorreram no ano passado.

Enquanto isso, a oposição venezuelana se disse disposta a oferecer garantias de proteção a Maduro, caso ele concorde em uma transição gradual de poder. Contudo, Maduro rejeitou a proposta e intensificou a repressão, pedindo a prisão de líderes opositores como María Corina Machado e Edmundo González.

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