Declaração de Pablo Marçal sobre Salles desvenda a terrível ciranda eleitoral paulistana

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Uma das primeiras declarações de Pablo Marçal que me chamou a atenção, há tempos, foi a de que, caso Ricardo Salles estivesse no páreo, ele não se candidataria.

O que traz à baila, para os paulistas e brasileiros, uma questão fundamental:

Porque, em quase todo o Brasil, a velha política consegue impor seu lixo, deixando o povo sem opção, entre o 'menos pior' e a desgraça do continuísmo da corrupção e da vagabundagem cronica?

Ricardo Nunes, candidato do oportunista Waldemar, é o caso típico: filiado a um dos partidos mais sorrateiros e corruptos deste país, - o MDB -incompetente e venal, é o ícone da velha política, atrasada e decrépita.

Datena, o gagagago, alavanca de Boulos, é só peso morto mesmo.

Quanto à Boulos, mentiroso e ladino, quem toparia ter como prefeito um playboy lulopetista invasor de propriedade e apoiador de tirano escancarado, entre outras qualidades do gajo?

Se come ou não açúcar, como insinuou Marçal, é o de menos.

O caso de Nunes ilustra uma situação desanimadora, no mínimo, que é a constatação de que o maior capital político deste país, o de Bolsonaro, vai se diluindo inacreditavelmente por sua proximidade com Waldemar e suas tramoias.

A ideia inicial talvez fosse a de Bolsonaro usar o PL, e não ao contrário, como vemos acontecer.

Apoiar Nunes, um incompetente notório, para a prefeitura de São Paulo é imperdoável.

Depois, quem pagará esse boleto será o paulista, em quatro anos, suaves prestações.

Quem tirou Ricardo Salles dessa corrida que agora segure Pablo Marçal, que apenas começou a meter o louco.

Que meta mesmo.

Foto de Marco Angeli Full

Marco Angeli Full

https://www.marcoangeli.com.br

Artista plástico, publicitário e diretor de criação.

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