Debate na Band: Entre cortes para mídias sociais, ataques e acusações, é possível apontar o candidato que mais se beneficiou

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Para algumas pessoas, o período eleitoral é frequentemente visto como monótono e sem propósito. No entanto, para outros, é o momento em que o candidato tem a oportunidade de mostrar suas verdadeiras intenções e propostas. Em uma era onde as redes sociais impulsionam e supervalorizam políticos através de milhões de “cortes” e snippets, é na mídia tradicional que os candidatos realmente ganham a atenção das classes mais importantes para uma campanha eleitoral, especialmente a classe menos favorecida, a “massa de manobra” pobre das periferias!

Mas, para a grande maioria, podemos até generalizar que, a preferência é ver “sangue”, escândalos, denuncias, acusações, xingamentos, revelação de podres ao vivo ou até mesmo, porradaria. Você pode estar chocado com esse jornalista que lhes escreve, porém é a grande vontade, tanto da audiência, quanto da própria emissora que esta promovendo o debate público, que, nesse caso, é o grupo de comunicação Bandeirantes. Afinal, o que vale pra mídia é repercussão dos acontecimentos.

De pé para as câmeras da esquerda para a direita estão:

Ricardo Nunes: O atual prefeito de São Paulo e candidato à reeleição pelo MDB (ou seria o velho PMDB em roupagem nova?) está recebendo apoio de todas as figuras que você imagina — do ex-presidente Jair Bolsonaro, passando pelo governador Tarcísio, até o indefectível centrão. E não para por aí! O “rival” ideológico Kim Kataguiri, que foi candidato, mas foi gentilmente impedido pelo seu próprio partido, a União Brasil, agora está na torcida pela reeleição de Nunes, junto com a sempre animada “galerinha” do MBL.

Para completar, Nunes conta com o apoio de parte do eleitorado da direita paulistana e, claro, toda a aristocracia tradicional da velha política. Segundo as pesquisas, é o grande líder da preferência eleitoral na cidade de São Paulo — porque, aparentemente, a mudança real é um conceito bem relativo.

Pablo Marçal: Reconhecido como maior coach do Brasil e candidato a prefeito pelo PRTB, é também o “bilionário” que se vê como possuidor do intelecto e poder mental mais desenvolvido não só do Brasil, mas, quem sabe, da humanidade. Em um impressionante display de modéstia, Marçal já comparou sua genialidade a figuras como Ayrton Senna e até mesmo ao Rei Salomão — sem dúvida, uma referência modesta.

Em outras declarações, ele até sugeriu que cientistas estariam prontos para copiar seu cérebro para criar uma inteligência artificial, porque, claro, ele é a mente mais brilhante que já pisou neste planeta. Segundo as tradicionais e altamente confiáveis pesquisas, ele ocupa o 4º lugar na preferência do eleitorado paulistano. No entanto, de acordo com as pesquisas “exclusivas” de sua própria equipe ou por ele contratadas, Marçal se posiciona à frente de todos os outros candidatos e já está se preparando para celebrar a vitória no primeiro turno. Porque, evidentemente, a realidade é um detalhe secundário em comparação com a visão de um bilionário iluminado.

Tabata Amaral: Deputada federal e candidata do Partido Socialista Brasileiro (PSB) à Prefeitura de São Paulo, se declara socialista, feminista e defensora das periferias. No entanto, apesar de sua imagem progressista, a jovem de 30 anos é a favorita dos “Faria Limers” multi-bilionários e globalistas. Controverso não? De acordo com a revista Veja, que detalha os doadores de sua campanha:

“Já recebeu mais de 1,5 milhão de reais em recursos para sua campanha. Entre os doadores, nomes de peso destacam-se na lista de apostas na candidata. São os casos de Arminio Fraga, ex-presidente do Banco Central; Elie Horn, ex-presidente da Cyrela; Cândido Bracher, ex-presidente do Itaú Unibanco; Guilherme Leal, presidente do grupo Natura; Luiza Trajano, do Magazine Luiza; e Florián Bartunek, um dos maiores gestores de fundos do país. O fundo Constellation, de Bartunek, tem como sócio o empresário Jorge Paulo Lemann e administra investimentos do também empresário George Soros no Brasil.”

E, segundo pesquisas recentes, a namorada do prefeito de Recife, João Campos, de 28 anos, também do partido socialista brasileiro, se encontra na 5ª posição na preferência do eleitorado paulistano.

José Luiz Datena: O longevo apresentador de programas sensacionalistas e jornalísticos, conhecido como Datena, há 26 anos é uma figura constante no rádio e na TV. No cenário político, Datena é a personificação do “candidato de aluguel” — um verdadeiro nômade partidário. Desde 1992, ele fez sua “contribuição” a vários partidos, incluindo o PT (1992-2015), PP (2015-2017), PRP (2017-2018), DEM (2018-2020), MDB (2020-2021), PSL (2021-2022), UNIÃO (2022), PSC (2022-2023), PDT (2023) e PSB (2023-2024).

Agora, ele se aventurou pelo tradicional e progressista PSDB. E, de acordo com os institutos de pesquisa — que devem estar mais animados do que nunca —, Datena está na confortável 3ª posição na preferência dos eleitores. Porque, afinal, nada como uma “incrível experiência política” de um histórico impressionante de filiações partidárias. Mas é só isso mesmo.

Guilherme Boulos: O deputado federal do Psol, sempre na vanguarda da extrema esquerda, agora tenta conquistar o posto de prefeito na maior capital financeira do Brasil. Boulos, conhecido por sua militância no MTST e seu apoio fervoroso à invasão de propriedades privadas, além de ser um defensor destacado do MST e da Marcha da Maconha, está na corrida eleitoral com uma proposta de "revolução" urbana.

Recentemente, em um ato de grande simbolismo político, ele e a candidata Tabata Amaral marcaram presença na Parada Gay LGBTQIAP+FACAPAPELTESOURA, em resposta ao candidato Ricardo Nunes ter aparecido na Marcha para Jesus.

Segundo as pesquisas tradicionais e “super confiáveis” (porque todos sabemos que a confiabilidade das pesquisas é inversamente proporcional à sua tendência política), Guilherme Boulos está tecnicamente empatado em 1º lugar, sendo considerado o mais “inteligente e informado” do Brasil. A ironia aqui é clara: nada como defender a liberdade e os direitos individuais enquanto promove a invasão e a desordem. A combinação perfeita para uma capital que realmente precisa de um "visionário" como Boulos.

Impressões do debate

O jornalista Eduardo Oinegue, mediador e apresentador do debate, fez a primeira pergunta a todos os candidatos na ordem de posição no palco, da direita para a esquerda na visão do telespectador. Na visão dos candidatos, eles estavam posicionados da direita para a esquerda devido a um sorteio prévio realizado pela organização do debate.

A primeira pergunta, com duração de resposta de um minuto e meio, foi sobre o que cada candidato faria com o centro da cidade, que enfrenta problemas como a Cracolândia, ocupações ilegais, prédios abandonados, crime organizado e moradores em situação de rua. A questão visava explorar como cada um planeja revitalizar a área para atrair turismo, considerando que os centros das cidades são geralmente as principais atrações ao redor do mundo.

Ricardo Nunes mostrou que o centro é técnico e segue o “script”

O primeiro a responder foi o atual prefeito e MDBista Nunes, e, como de praxe, com discurso técnico focado no que já fez e não no que deveria fazer, Nunes foi o tradicional político de centro “sabonetista”. O prefeito começou agradecendo a oportunidade de estar no debate, a Deus, cumprimentou o telespectador, os concorrentes e, sabendo que seria alvo de críticas por todos os candidatos, tentou estabelecer um bom nível de debate de ideias.

Em sua resposta, tentou descentralizar o centro da cidade do turismo como um todo. Destacou também que o turismo na cidade de São Paulo é algo muito maior, abrangendo outras partes da cidade, como praças e locais públicos que já foram melhorados com reformas, iluminação e outros investimentos. Também salientou em sua fala que, se o turismo na cidade não funcionasse, a Federação Internacional de Automobilismo não realizaria os seus três maiores eventos na cidade, que são F1, Fórmula E e WEC. Completou dizendo que, além disso tudo, continua contribuindo para a melhoria do centro da cidade, destacando a reurbanização da Praça da Sé, da Praça da República e também que está facilitando e auxiliando na instalação da nova sede do governo do estado, o que automaticamente trará maior visibilidade e atenção dos serviços públicos, fomentando e enaltecendo não só a segurança pública, mas também beneficiando o turismo diretamente.

Desde a sua primeira manifestação até o último segundo, Ricardo Nunes recebeu diversos ataques e acusações, que iam desde o envolvimento com investigações da Polícia Federal em contratos sem licitação, suposta ligação com a máfia dos ônibus, até uma antiga denúncia de agressão contra a sua esposa, que inclusive se manifestou na plateia em favor do marido. No entanto, Nunes foi mais beneficiado do que prejudicado, pois soube se sair das inúmeras acusações e, por conta disso, teve o maior tempo de exposição no debate, chegando a ganhar dois direitos de resposta.

Pablo Marçal, alimentou a expectativa dos torcedores e gerou cortes para internet

O segundo a responder a mesma pergunta sobre o centro da cidade e o turismo foi Pablo Marçal. Sem rodeios, ele abriu os cumprimentos com um simples “boa noite” à cidade de São Paulo e aos concorrentes presentes. Em vez de se alongar em saudações, Marçal foi direto ao ponto, despejando dados atrás de dados.

Alegou que o prefeito não faz investimentos significativos no turismo e destacou que a cidade recebe 15 milhões de turistas por ano devido a aproximadamente 100 mil eventos realizados durante o mesmo período. Marçal também fez uma referência ao candidato Guilherme Boulos, que estava à sua esquerda no palco, sugerindo que as invasões de prédios abandonados seriam culpa dele porque ele é da extrema esquerda, sacou?

Enquanto isso, acusou Ricardo Nunes, à sua direita no palco, de não investir na reforma desses prédios e de não buscar parcerias. Concluiu seu raciocínio com uma ironia ao relacionar Boulos à extrema esquerda e Nunes como um candidato de direita que, na prática, não tem nada de direita. Utilizando a disposição dos candidatos no palco para suas comparações, essa foi a proposta de jogos de palavras do coach.

Marçal também destacou de forma confusa que o Rio de Janeiro tem mais diárias do que Hollywood e que a cidade que recebe mais turistas do mundo inteiro é Paris, na França, mencionando que até mesmo o elevador da Torre Eiffel recebe mais turistas estrangeiros do que o Brasil. Sim, exatamente nessa ordem e dessa forma.

Mas o que ele queria dizer é que; Por ser a quinta maior metrópole do planeta, São Paulo deveria receber mais turistas do que o Rio de Janeiro e até mesmo Paris. Ambos enfrentam péssima administração pública, não são seguros e estão longe de serem limpos.

Em Paris, os turistas podem se deparar com sujeira e uma infestação de ratos em plena luz do dia, enquanto no Rio de Janeiro, os roubos constantes nos calçadões das praias, somados à guerra civil promovida pelas milícias, pelo tráfico de drogas e também pela incompetência de gestão pública, ainda sim, conseguem ser melhor para receber turismo internacional do que a maior potencia fianceira do hemisfério sul! Bom, se não for isso que Pablo Marçal queria dizer, pelo menos melhor ficou concorda?

Em resumo, Pablo Marçal não respondeu a nenhuma das perguntas e pouco propôs. Quando falou sobre a educação, repetiu seu mantra de prosperidade, controle emocional e parcerias com empresas para promover a verdadeira educação. Segundo ele, o sistema educacional atual não ensina, mas condiciona os jovens do ensino básico e fundamental à escolarização. Marçal também comentou sobre mobilidade urbana, sugerindo sinais verdes liberados semelhantes aos dos Estados Unidos, além de bolsões e teleféricos espalhados próximos às principais rodovias que desaguam na cidade de São Paulo.

O ponto mais alto de Pablo Marçal no debate foram suas defesas das acusações de ligações com fraudes bancárias feitas por Tabata Amaral e Guilherme Boulos, que disse que se apresentarem alguma condenação dele largaria a disputa naquele exato momento. Ele chamou Boulos de "comedor de açúcar", Tabata de "adolescente", e ainda colocou um boné com a letra M, quando fez referência a Boulos como usuário de cocaína. Para quem gosta de um show de provocações, tentativas de lacração e ver esquerdista passando vergonha, foi um espetáculo. No entanto, faltaram propostas e respostas colaborativas para o debate político.

José Luiz Datena não conseguiu sair do personagem e mostrou debilitação total

Pensa em um show de horror e uma vergonha que supera qualquer expectativa? Pois é, foi exatamente isso: uma verdadeira vergonha e desperdício de legenda. Para quem gosta de política e não vê o debate como um evento de torcida, foi evidente que Datena demonstrou um despreparo completo em relação a qualquer tema discutido.

Primeiro, o candidato Datena parecia inexistir, e sim o apresentador. Também foi perceptível sua tentativa de substituir a falta de conteúdo com arrogância. Quando precisava usar seu tempo, na maioria das vezes não tinha o que dizer, e quando tentava, gaguejava mais do que respirava.

O ponto mais alto de Datena foi sua tentativa de mostrar divergência com Guilherme Boulos, acusando-o de ligação com o deputado federal Janones, relacionando-o à aprovação da “rachadinha” e à sua apadrinhagem de Lula. Balela, né? Sabemos que esse é um teatro juvenil. Afinal, é de conhecimento público que ambos são grandes amigos de longa data e costumam frequentar a casa um do outro. Além disso, ambos participaram do tradicional "bate-bola", em que um sempre pergunta algo para o outro.

Tabata Amaral uma feminista acusadora e quase cristã

Como todos os candidatos, sem exceção, que enalteceram sua origem humilde e o início difícil de suas trajetórias, Tabata Amaral não foi diferente. Ela lembrou do seu passado, destacou projetos que foi autora como deputada federal e usou a maior parte do seu tempo para acusar Nunes de incompetência e de ser agressor violento contra sua própria esposa.

Pablo Marçal também foi alvo da feminista globalista, que questionou se ele usaria sua experiência no mundo do crime para administrar a cidade de São Paulo. Ponto alto de Tabata? Não teve. Apenas isso mesmo, mais água do que açúcar. No entanto, ela arriscou abrir um diálogo com os conservadores, insinuando implicitamente que era cristã, pois, faz caminhada na beira da represa Bilings com colegas da igreja.

Em seguida, afirmou que, de todos os candidatos presentes, era a única que desmonta o palanque ideológico após as eleições e procura formar uma equipe competente, buscando os melhores, e que também é a única com capacidade de se relacionar tanto com o Governador Tarcísio quanto com o presidente Lula.

Guilherme Boulos:

Não é difícil olhar para o candidato da extrema esquerda e não compará-lo a algum personagem de filme ou desenho, como o Dick Vigarista ou o gato do Mundo Mágico de Oz. Aquele sorriso maroto de quem está prestes a aprontar alguma coisa é inevitável ao relacionar Boulos a esses pensamentos.

O ponto alto de Boulos, além de algumas ofensas, acusações s e provocações a Pablo Marçal e ao atual prefeito, foi a proposta do “Poupa Tempo da Saúde” sem explicar como seria sua implementação, e a repetida exaltação de sua vice, Marta Suplicy, que já foi prefeita de São Paulo na década de 90.

Agora, uma coisa que ficou evidente é que Boulos era a liderança na coordenação contra Nunes e Marçal no debate. Enquanto Tabata Amaral atacava Marçal e Nunes, e Datena focava apenas em Nunes, Boulos tentava, sem sucesso, mostrar sua nova imagem de "bom moço" e sorriso carismático para quem assistia o debate pela tv. A novidade foi zero, como é típico dos candidatos de esquerda.

Opinião do Jornalista:

Entre acusações, trocas de farpas e poucas propostas, dentre todos os presentes, o candidato que mais soube aproveitar a oportunidade de aparecer e se comunicar com o eleitor, principalmente de periferia, foi o atual prefeito. Pelo tema das perguntas — sobre turismo, segurança pública, educação e saúde — Nunes se destacou nas respostas. Eram respostas clichês? Sim. Mas, como atual gestor da cidade, o que ele tinha a dizer era exatamente o que respondeu.

Destacou as creches de período integral como um dos grandes sucessos de sua administração, assim como as obras entregues e iniciadas, o aumento dos índices de melhorias, o crescimento das empresas que migraram de outros municípios e de outras partes do país para a cidade, o aumento da arrecadação e, consequentemente, do emprego. Também mencionou sua relação com Bolsonaro e com o governo Bolsonaro, que resultaram em economia para o município, o aumento da guarda municipal, a compra de armamento de qualidade para equipar a guarda e sua bem-sucedida parceria com o governador Tarcísio de Freitas.

E somente isso. Nada de surpreendente, porém, cumpriu o seu papel de candidato do centro. Verdade seja dita, o cara é um profissional da política. Vai esperar mais o quê? Básico e direto. Na visão estratégica de campanha eleitoral, com a posição que ele ocupa nas pesquisas de intenção de votos e somado aos apoios de peso que tem, mesmo que alguns sejam considerados controversos, manter o equilíbrio dentro da razoabilidade é o mais certo a fazer. Afinal, o teto de vidro é dele e de nenhum outro candidato presente.

Observação importante: Apesar de ser atacado por todos os outros candidatos, inclusive por Marçal inúmeras vezes, nenhum dado apresentado pelo candidato e atual prefeito foi contestado. Apenas uma fala de Tabata Amaral tentou desqualificar as atividades e feitos do prefeito: “Ando pela cidade todos os dias e gostaria de saber aonde fica essa cidade que Nunes diz”, disse a deputada federal.

Não entregou a expectativa gerada e propagada

E, para falar a verdade, apesar de não apoia-lo, esperava muito mais de Pablo Marçal. No entanto, ele parecia mais preocupado em gerar conteúdo para as mídias digitais do que em mostrar que, além de destemido, é um ótimo candidato propositivo com ideias e soluções para os inúmeros problemas que a cidade enfrenta. Enquanto todos atacavam Nunes, ficou claro que Datena estava blindado dos ataques, deboches e farpas. Até Pablo Marçal poupou o apresentador, que não proferiu nenhuma desclassificação ou deboche.

Datena não foi criticado como seria esperado, considerando seu papel de apresentador que muitas vezes se aproveita do momento político para se beneficiar. Mas se é outro candidato sem que Marçal não tenha interesse, com certeza veriamos o coach literalmente “descer a lenha” a ponto de humilha-lo. No mínimo o chamaria de aproveitador, despreparado, parte do problema, “câncer da sociedade” entre outros adjetivos dignos de quem tenta entrar na vida pública apenas por interesse pessoal, os famosos politiqueiros.

Por conta desses motivos, o vencedor do debate, na opinião deste jornalista, foi o atual prefeito e candidato Ricardo Nunes. Triste, mas é a verdade. E é uma pena que a direita não tenha um candidato legítimo, como seria o Ricardo Salles, por isso, pelo menos até agora, nós paulistanos, provavelmente continuaremos com o "menos ruim".

Foto de Daniel Camilo

Daniel Camilo

Jornalista e estudante de Direito e Ciências Políticas. Conservador de Direita e Nacionalista. Em 2022, concorreu ao cargo de deputado federal pelo Estado de São Paulo. Atualmente, está dedicado à escrita do seu primeiro livro, "Academia do Analfabeto Político”, uma obra que tem ênfase na ética política e no comportamento analítico do cidadão enquanto eleitor.

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