Num país de oportunistas surge até máfia para faturar com defuntos
13/07/2015 às 03:50 Ler na área do assinanteNo ano passado a prefeitura do Rio de Janeiro entregou para a iniciativa privada a questão dos sepultamentos nos cemitérios da cidade.
Ao que tudo indica, houve direcionamento na licitação e hoje, para a população carente, enterrar um defunto representa um grande e indescritível problema.
As empresas que operam o sistema, passaram a criar inúmeras dificuldades, tornando o acesso às covas populares extremamente complicado, ou seja, quem não quer ou não tem condições de pagar, leva até três dias para enterrar o seu defunto e, mesmo assim, não escapa de pagar a taxa ilegal de exumação, na ordem de R$ 440,00.
Numa cidade do porte do Rio de Janeiro, atualmente com algo em torno de 6,5 milhões de habitantes, um cidadão - Geraldo Magela Monge, o "Rei das Covas" - é responsável por quase 30% dos funerais realizados no município, administrando seis cemitérios públicos da cidade.
Um negócio milionário e que normalmente lida com clientes flagilizados, em razão da perda de um ente querido.
Mais uma demonstração de que o Brasil é um país de oportunistas e insensíveis, onde o importante é cada vez mais se enriquecer, mesmo que para isso se tenha que tripudiar sobre pessoas carentes, num momento de abalo emocional.
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