Quando um esquerdista quer impor um “Gênero” que não existe, é porque “NEUTRE” é seu cérebro

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Existe uma prateleira de nulidades intelectuais e sociais à disposição da esquerda. Quando quer causar impacto para seus despreparados discípulos, ele saca da prateleira uma narrativa que sai quentinha para ser deglutida por aleatórias mentes zumbis.

Descabidas num contexto social/cultural/humano, abusam das expressões como a discriminação e intolerância, e funciona assim com os preconceitos transformados em fobias (homofobia, gordofobia, xenofobia, transfobia, etc.), com as pretensas defesas do que chamam de minorias (feministas, negros, pobres e afins). Tais abusos formam a criminalização social, aí sim preconceituoso para com quem pensa diferente, com fins até de apartar a sociedade politicamente e nada saudáveis, e com isso a agressão propositada é vista como virtude por imbecilizados.

Outras nulidades são promovidas por eles, como a questão do escárnio religioso, a sexualização de crianças, atentado contra a vida de inocentes bebês ainda no ventre, naturalização do arrebatamento patrimonial, enfim, não há limites entre eles. 

Na seara da língua portuguesa, que já estava descansando sossegadamente na prateleira, a esquerda não titubeou. Já mandaram ver, ferrando e desrespeitando nossa língua mater, sem pudores.

E foi num belo texto do professor José Carlos Bortoloti que encontrei uma aula da língua portuguesa no que tange a tais insultos. Nada posso acrescentar ao texto, se não o convite para sua leitura.

Vamos ao texto: 

As “Frescuras” Inventadas, Para Maltratar a Língua Pátria!

⁠”Atacar a língua é atacar a Pátria.”

Anna Flávia Schmitt Wyse Baranski

Quando um PROFESSOR de Português dá uma aula sobre gênero e a tal de “esquerda e direita”, é assim:

“Vamos conversar. 

Não sou homofóbico, transfóbico, gordofóbico e outros fobias sem noção, que querem me transformar. 

Eu amo a língua portuguesa brasilesa. Eu comentei sobre um conceito de português e fui chamado de desrespeitoso por isso.

Eu estava explicando por que não faz diferença nenhuma mudar a vogal temática de substantivos e adjetivos para ser "neutre". Em português, a vogal temática na maioria das vezes não define gênero. Gênero é definido pelo artigo que acompanha a palavra. 

Vou mostrar para vocês: 

O motorista. Termina em A e não é feminino.

O poeta. Termina em A e não é feminino.

A ação, depressão, impressão, ficção. Todas as palavras que terminam em ação são femininas, embora terminem com O. Boa parte dos adjetivos da língua portuguesa podem ser tanto masculinos quanto femininos, independentemente da letra final: feliz, triste, alerta, inteligente, emocionante, livre, doente, especial, agradável, etc.

Terminar uma palavra com E não faz com que ela seja neutra.

A alface. Termina em E, e é feminino.

O elefante. Termina em E, e é masculino.

Como o gênero em português é determinado muito mais pelos artigos do que pelas vogais temáticas, se vocês querem uma língua neutra, precisam criar um artigo neutro, não encher um texto de X, @ e E. E mesmo que fosse o caso, o português não aceita gênero neutro. Vocês teriam que mudar um idioma inteiro para combater o "preconceito".

Meu conselho é: em vez de insistir tanto na questão do gênero, entendam de uma vez por todas que gênero não existe, é uma coisa socialmente construída. 

O que existe é sexo. 

Entendam, em segundo lugar, que gênero linguístico, gênero literário, gênero musical, são coisas totalmente diferentes de "gênero". 

Não faz, absolutamente, diferença nenhuma mudar gêneros de palavras. Isso não torna o mundo mais acolhedor. E entendam em terceiro lugar, que vocês podiam tirar o dedo da tela e pararem de falar bobagem e se engajarem em algo que realmente fizesse a diferença para melhorar o mundo, ao invés de ficarem arrumando discussões sem sentido. 

Tenham atitude! (Palavra que termina em E e é feminina). 

E parem de ficar militando no sofá! (Palavra que termina em A e é masculina).

Quando me questionam porque sou de direita, esta é a explicação:

"Quando um tipo de direita não gosta de armas, não as compra.

Quando um tipo de esquerda não gosta de armas, quer proibi-las.

Quando um tipo de direita é vegetariano, não come carne.

Quando um tipo de esquerda é vegetariano, quer fazer campanha contra os produtos à base de proteínas animais.

Quando um tipo de direita é homossexual, vive tranquilamente a sua vida.

Quando um tipo de esquerda é homossexual, faz um “auê” e inventa que está sofrendo de homofobia.

Quando um tipo de direita é ateu, não vai à igreja, nem à sinagoga, nem à mesquita.

Quando um tipo de esquerda é ateu, quer que nenhuma alusão a Deus ou a uma religião seja feita na esfera pública.

Quando a economia vai mal, o tipo de direita diz que é necessário arregaçar as mangas e trabalhar mais.

Quando a economia vai mal, o tipo de esquerda diz que os malvadões dos “patrões” são os responsáveis e param o país.

Para finalizar:

Quando um tipo de direita lê este texto, ele ri, concorda que infelizmente é uma realidade e até passa para seus amigos.

Quando um tipo de esquerda lê este texto, te insulta e te rotula de fascista, nazista, genocida, etc.”

E tenho dito.

José Carlos Bortoloti

Foto de Alexandre Siqueira

Alexandre Siqueira

Jornalista independente - Colunista Jornal da Cidade Online - Autor dos livros Perdeu, Mané! e Jornalismo: a um passo do abismo..., da série Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa! Visite:
  http://livrariafactus.com.br

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