María Corina demonstra inigualável coragem, rejeita oferta de asilo político e fica na Venezuela para enfrentar ditadura

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A líder da oposição venezuelana, María Corina Machado, recusou uma oferta de asilo político feita pela Costa Rica na terça-feira, 30.

“Aprecio a generosa hospitalidade do governo da Costa Rica em reação à repressão brutal do regime de Maduro contra os cidadãos que defendem os resultados das eleições presidenciais de 28 de julho”, afirmou María Corina. “Nossa prioridade, contudo, é a proteção dos nossos colegas requerentes de asilo na Embaixada da Argentina. Minha responsabilidade é continuar esta luta ao lado do povo. Da Venezuela, obrigada ao querido povo e ao governo da Costa Rica.”

Ditadura cogita prisão de María Corina

O presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, Jorge Rodríguez, pediu a prisão de María Corina e do ex-diplomata Edmundo González, substituto da oposicionista, por suposta tentativa de golpe de Estado e por questionarem o resultado da eleição.

“O Ministério Público tem de atuar não somente contra os delinquentes que estão nas ruas, mas também deve mirar os chefes, que têm de ir presos”, declarou Rodríguez durante uma sessão no Parlamento, na terça-feira, 30. “E, quando digo chefes, refiro-me a María Corina Machado e Edmundo González Urrutia, porque ele é chefe da conspiração fascista que querem impor na Venezuela.”

Ainda segundo Rodríguez, “com o fascismo não se pode ter contemplações, com o fascismo não se dialoga”. “Ao fascismo não se dão benefícios processuais”, disse. “Ao fascismo não se perdoa, quando se perdoa quase acaba com o planeta, quase acaba com a humanidade.”

“MPF” anuncia investigação

Na segunda-feira, 29, o chefe do Ministério Público da Venezuela, Tarek Saab, anunciou uma investigação contra María Corina por “fraude eleitoral”.

De acordo com Saab, María Corina tentou “adulterar as atas” da disputa pela Presidência. Ele também associou a ex-deputada a um suposto ataque hacker aos sistemas do Conselho Nacional Eleitoral.

Segundo o procurador-geral, “felizmente, essa ação não teve sucesso, mas atrasou o processo e o anúncio dos resultados”.

“Queriam adulterar as atas”, afirmou Saab, sem fornecer provas, durante uma coletiva, ao mencionar a Macedônia do Norte como a origem do “atentado”. “Segundo a informação que recebemos, o principal envolvido nesse ataque seria o cidadão Lester Toledo, tristemente envolvido neste episódio.”

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