Ditadura bananeira: Uma casta insensível e corrupta que explora os infelizes

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Simón Bolivar foi o primeiro ditador bananeiro da América Hispânica. Seguiram-se centenas deles, a empobrecer e infelicitar as pobres gentes desse continente cultural, digamos assim.

Nicolás Maduro é um ditador bananeiro, tão caricato quanto brutamontes.

Agora, parte da esquerda da América Hispânica dá sinais de se afastar dessa nefasta figura, que encolheu o PIB venezuelano em 70%, para além do antes encolhido por seu mentor, bananeiro típico, Hugo Chávez. Dão-se conta de que alimentar o monstro não promove a causa do "socialismo" ou de qualquer coisa desejável, pelo contrário.

Ademais, um leitor honesto de Marx pode bem imaginar o tom das críticas do alemão barbudo ao tipo, se vivo fosse, que provavelmente agregariam elementos racistas. Ver que Maduro faz o que faz em seu nome é constatar uma farsa tão trágica quanto cômica.

Não é pelos pobres. Não é pelo marxismo. Não é pela "resistência ao imperialismo". O que se vê na Venezuela hoje é apenas uma ditadura bananeira, em que uma casta insensível e corrupta explora os infelizes que, ao contrário dos milhões de compatriotas impelidos à emigração, seguem debaixo das botas dessas cópias pioradas de Simón Bolivar.

Foto de Aurélio Schommer

Aurélio Schommer

Membro do Conselho Curador na Fundação Cultural do Estado da Bahia - Funceb e Membro Titular no Conselho Estadual de Cultura da Bahia.

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