Revelado o provável motivo pelo qual homem assassinado mantinha R$ 3,5 milhões guardados em mansão

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Um idoso viúvo de 77 anos que morava sozinho em uma mansão no Jardim Europa, em São Paulo, foi encontrado morto dentro do imóvel, nesta quarta-feira (17).

O corpo de Carlos Alberto Felice estava na garagem da residência com mãos e pés amarrados sob um tapete, com sinais de tortura.

A polícia investiga o que teria acontecido, já que familiares informaram que o homem guardava uma alta quantia de dinheiro em casa, cerca de R$ 3,5 milhões.

Sem filhos, ele morava sozinho no local. Até o momento, nenhum suspeito pelo crime foi preso.

O dinheiro desapareceu.

Segundo reportagem do site Metrópoles, o imóvel que Carlos residia foi objeto de herança advinda de sua mãe com a cláusula de “impenhorabilidade”.

Ou seja, o imóvel não poderia ser alvo de penhora para a eventual quitação de dívidas. A blindagem judicial do imóvel foi feita em 2011, quando o testamento foi registrado em cartório.

Uma ação movida contra Carlos pedia a penhora de bens para quitar a compra de 15 mil litros de gasolina. Em 2002, segundo o processo do caso, ele entregou um cheque de R$ 18 mil, sem fundos, a uma distribuidora de combustível de Recife (PE).

A ação movida contra o empresário chegou a ultrapassar R$ 200 mil. No processo consta a afirmação de que ele tinha “dezenas” de outros credores.

Assim, parece explicado o motivo pelo qual Carlos Alberto Felice guardava dinheiro vivo em casa. Caso depositasse em uma conta bancária, fatalmente seria bloqueado em alguma ação judicial ingressada por um de seus credores.

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