Congresso americano se levanta e exige explicações do Serviço Secreto sobre atentado contra Trump

O Congresso americano intimou a diretora do Serviço Secreto a prestar esclarecimentos sobre a segurança de Donald Trump no dia do atentado na Pensilvânia.

Um vídeo mostra um sniper mirando, se levantando e aparentemente observando algo, enquanto é possível ouvir Donald Trump discursando.

A pessoa que está gravando comenta:

“Alguma coisa está acontecendo”.

O vídeo, divulgado pelo "New York Times", foi gravado um minuto e 58 segundos antes do disparo contra o candidato republicano. Outro vídeo, gravado seis minutos antes do ataque, também foi disponibilizado pelo jornal, mostrando snipers virados para o armazém onde estava o homem que tentou matar Trump.

Anthony Guglielmi, porta-voz do Serviço Secreto, afirmou que policiais da cidade de Butler avisaram agentes sobre uma possível pessoa suspeita antes de Trump subir ao palco. Ainda não há confirmação se as equipes de snipers que protegiam Trump foram alertadas.

A emergência dessas novas evidências aumentou a pressão sobre o Serviço Secreto, responsável pela segurança de todos os ex-presidentes americanos. Nesta quarta-feira (17), o comitê especial do Congresso que investiga o caso intimou a diretora do Serviço Secreto a depor na segunda-feira (22). Até terça-feira (16), a chefe da agência havia sido apenas convidada a prestar esclarecimentos.

Também serão ouvidos o diretor do FBI, a Polícia Federal americana, e o chefe do Departamento de Segurança Interna, Alejandro Mayorkas.

Deputados e senadores receberam um dossiê do Serviço Secreto e do FBI com atualizações da investigação. Segundo a imprensa americana, o pai do atirador ligou para a polícia antes do ataque, preocupado porque o filho havia desaparecido carregando um fuzil.

Um vídeo mostra o caos logo após o atentado, com feridos na arquibancada sendo carregados para fora do comício. Dois feridos continuam internados em estado grave, mas estável.

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