Milei inicia reforma das Forças Armadas e prepara Argentina para entrar na Otan!

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Depois de receber do presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, a medalha da Ordem da Liberdade pela iniciativa de participar diretamente dos esforços de guerra na reunião do Grupo de Defesa da Ucrânia, o presidente da Argentina, Javier Milei, coloca o país diretamente no radar da Otan, com preferência para ser membro efetivo não só da Aliança Militar, mas também como parceiro comercial principal do bloco europeu na América Latina, deixando o Brasil, mais uma vez, à deriva dos grandes acordos da OCDE e das discussões da geopolítica mundial.

Quanto aos Estados Unidos, as ações de Milei são vistas como as de um aliado confiável para receber tecnologia e equipamentos militares para fazer frente às tentativas de influência dos comunistas chineses. Recentemente, com a ajuda dos norte-americanos e do Reino Unido, Javier Milei fechou a compra de 24 caças a jato F-16. Embora as máquinas de guerra sejam da Força Aérea Dinamarquesa, os fabricantes são da empresa americana Lockheed Martin, que precisa da aprovação do Congresso americano.

Diferente do presidente brasileiro, Javier Milei, mesmo enquanto candidato, sempre demonstrou apoio ao colega Zelensky, tanto que isso resultou na visita do líder de Kiev na posse do novo presidente argentino. Após isso, Milei liderou dezenas de ações que colaboraram com a Ucrânia, como: ajuda humanitária, oferecimento do país para sediar as negociações de paz, envio de helicópteros, e aprovação do envio de jatos Super Étendard para a Ucrânia, além de não descartar o preparo e capacitação dos soldados ucranianos.

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Isso coloca o Brasil em uma péssima situação no continente da América Latina, em todos os aspectos, principalmente com o receio e expectativa de uma grande terceira guerra mundial. O governo brasileiro é visto como um aliado da Rússia e do bloco comunista que ameaça a democracia mundial, e agora como preferido do Kremlin, Lula é um dos

escolhidos, ao lado da China, para representar a Rússia nas futuras tratativas para o fim do conflito, defendendo os interesses do império comunista. Além disso, é considerado o principal aliado dos chineses na América do Sul e Central, juntamente com Venezuela, Chile, Colômbia, Bolívia, Nicarágua e Cuba, que apoiam a invasão na Ucrânia, entre outros que negaram apoio ou se abstiveram.

Brasil sancionado pela Alemanha

O Brasil, além de apoiar a Rússia nas diversas reuniões do Conselho de Segurança da ONU, negou ajuda bélica à Ucrânia no fornecimento de munições para os tanques de guerra Leopard Alemães 1A5, que são utilizados no exército brasileiro e também na defesa da Ucrânia. O não fornecimento das munições trouxe alguns problemas na época para o Brasil, como o embargo na venda dos blindados brasileiros Guarani, que estavam sendo vendidos às Filipinas, pois os veículos de guerra brasileiros contêm componentes e tecnologia alemã.

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Já Javier Milei vem fazendo justamente o contrário, além de oferecer todos os tipos de recursos disponíveis a favor da Ucrânia, emite apoio público em defesa do presidente Zelensky e aos ucranianos, condenando a invasão russa. Com tanta influência, apoio e crédito militar dos europeus e dos americanos, somados à política de Javier Milei para transformar e reformar a Argentina, logo o país se tornará novamente uma potência em todos os sentidos.

Vamos lembrar que nossa relação amistosa com os hermanos sul-americanos é de pouco tempo para cá devido às discussões e alinhamentos ideológicos semelhantes com os conservadores brasileiros e nada mais. E para quem não sabe, a rivalidade do Brasil com a Argentina está muito além de apenas futebol. É um conflito que começou há 200 anos. Mas isso é história para outra matéria.

Foto de Daniel Camilo

Daniel Camilo

Jornalista e estudante de Direito e Ciências Políticas. Conservador de Direita e Nacionalista. Em 2022, concorreu ao cargo de deputado federal pelo Estado de São Paulo. Atualmente, está dedicado à escrita do seu primeiro livro, "Academia do Analfabeto Político”, uma obra que tem ênfase na ética política e no comportamento analítico do cidadão enquanto eleitor.

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