Lula abusa de piadas, galhofas e provocações, enquanto ainda está solto

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A tática de Lula é provocar e insultar a todos os agentes públicos que de alguma forma representem qualquer tipo de risco. Fazendo isto, Lula imagina que inflama a plateia petista, cada vez mais diminuta, mas ainda resistente.

É a opção de ação que lhe resta. Lula vê a militância como um verdadeiro escudo protetor.

Neste sábado (3) a reunião foi para eleger a ré Gleisi Hoffmann como nova presidente do PT.

Lula em seu discurso disse que não sabia porque o Ministério Público havia pedido sua prisão no dia anterior.

‘Hoje fiquei sabendo que o Ministério Público pediu minha prisão, minha condenação, não sei o porquê. Em qualquer lugar do mundo, para você ser condenado e até indiciado, tem que ter prova. Aqui no Brasil, se não tem prova tem que prender mesmo, porque não precisa mais de prova. Eu tenho uma história neste país’, afirmou Lula.

Não satisfeito, o petista partiu para um ataque rasteiro e desconexo contra o procurador geral da República Rodrigo Janot e pior, dirigiu-se a Janot, chamando-o de ‘Moro’.

‘Eu não sei se o procurador-geral da República, o Moro (sic), que tinha um amigo procurador que foi preso, e que ele até pediu desculpa na televisão, ficou chateado porque o procurador era amigo dele, queria fazer jantar para o procurador, o procurador fazia jantar para ele, não sei se a teoria do domínio do fato vale pra ele, se ele sabia que o cara era ladrão’, disse Lula.

Ele perdeu a noção do ridículo.

A militância está dispersa, cansada, ofegante e sem dinheiro.

Lula está pronto para ser preso. Não há mais riscos de resistência.

Gonçalo Mendes Neto

goncalo@jornaldacidadeonline.com.br

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