Atentado? Dez tiros disparados contra o coordenador de campanha de Pablo Marçal

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Um cidadão acorda na madrugada de quarta feira passada, em Cotia, São Paulo, ouvindo o cachorro latir dentro de casa.

Vai até a porta de entrada abrir a porta, para que o cão saia.

Surpreso, percebe a presença de dois indivíduos que imediatamente começam a atirar contra ele.

O caso passaria despercebido, não fosse o homem coordenador de campanha de Pablo Marçal, o ex deputado do PSDB Marcio Camargo.

Foram dez disparos, e apenas um acertou a perna do ex deputado, que está hospitalizado.

Os atiradores fugiram sem levar coisa alguma.

Na casa, estavam apenas a esposa e ele.

Curiosamente, além da inédita e estranha ação dos 'assaltantes', como a maioria da imprensa quer que seja, Pablo Marçal havia registrado há poucos dias ameaças de morte que teria sofrido.

A grande imprensa, em uníssono, trata o caso como notícia de rodapé, e sequer informa que Camargo era coordenador de campanha do candidato a prefeitura de São Paulo.

Sendo ou não um atentado político (considerado como possível pela própria polícia que investiga), como tudo indica, um fato é certo:

Marçal incomoda muita gente.

Assim como Bolsonaro incomodou.

Ou Celso Daniel, Eduardo Campos, Teori Zavascki e outros.

Os anos passam, e o hábito nefasto de eliminar adversário politico na base do tiro - ou facada - continua.

Tirocracia.

Ou não?

Foto de Marco Angeli Full

Marco Angeli Full

https://www.marcoangeli.com.br

Artista plástico, publicitário e diretor de criação.

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