Atentado? Dez tiros disparados contra o coordenador de campanha de Pablo Marçal
12/07/2024 às 12:19 Ler na área do assinanteUm cidadão acorda na madrugada de quarta feira passada, em Cotia, São Paulo, ouvindo o cachorro latir dentro de casa.
Vai até a porta de entrada abrir a porta, para que o cão saia.
Surpreso, percebe a presença de dois indivíduos que imediatamente começam a atirar contra ele.
O caso passaria despercebido, não fosse o homem coordenador de campanha de Pablo Marçal, o ex deputado do PSDB Marcio Camargo.
Foram dez disparos, e apenas um acertou a perna do ex deputado, que está hospitalizado.
Os atiradores fugiram sem levar coisa alguma.
Na casa, estavam apenas a esposa e ele.
Curiosamente, além da inédita e estranha ação dos 'assaltantes', como a maioria da imprensa quer que seja, Pablo Marçal havia registrado há poucos dias ameaças de morte que teria sofrido.
A grande imprensa, em uníssono, trata o caso como notícia de rodapé, e sequer informa que Camargo era coordenador de campanha do candidato a prefeitura de São Paulo.
Sendo ou não um atentado político (considerado como possível pela própria polícia que investiga), como tudo indica, um fato é certo:
Marçal incomoda muita gente.
Assim como Bolsonaro incomodou.
Ou Celso Daniel, Eduardo Campos, Teori Zavascki e outros.
Os anos passam, e o hábito nefasto de eliminar adversário politico na base do tiro - ou facada - continua.
Tirocracia.
Ou não?
Marco Angeli Full
https://www.marcoangeli.com.br
Artista plástico, publicitário e diretor de criação.