Lewandowski elabora PEC que transforma PRF na “Guarda Pretoriana” do Sistema?

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O ministro da Justiça Ricardo Lewandowski enviou ao Palácio do Planalto no último dia 24 um projeto de emenda constitucional que transforma a Polícia Rodoviária Federal na Polícia Ostensiva Federal, uma espécie de Ronda Tobias Aguiar do Governo Federal.

A justificativa do ex-ministro da Suprema Corte, que agora é o ministro da Justiça e Segurança Pública do governo petista, é que a PRF precisa de mais poder para benefício da segurança pública e que simplesmente está regularizando uma função de ostensividade que a força já exerce há anos.

Essa mudança e transformação dentro da PRF não seria vista como algo ruim para o benefício do contribuinte, se não houvesse outras ações obscuras e cheias de evidências de que o governo planeja construir uma força armada exclusiva e alinhada ideologicamente.

Recentemente, uma matéria publicada pelo jornal Folha de S.Paulo confirmou o processo de instrumentalização dentro da instituição: “A PRF (Polícia Rodoviária Federal) determinou a seus servidores a participação obrigatória em um curso de Direitos Humanos e incluiu questionário sobre identidade política e afinidade partidária.”

E isso não é uma narrativa contra um governo que, sem segredo algum, constantemente exalta o comunismo e elogia governos ditatoriais que também têm suas próprias guardas exclusivas e leais para a proteção de suas famílias e dos grupos que compõem os governos autoritários, além, claro, das forças armadas.

Falando em regimes autoritários, totalitários e ditatoriais, é sempre bom recordar e consultar na história contemporânea os exemplos de tudo aquilo que não devemos seguir e muito menos copiar.

 A seguir, as 7 forças de segurança com poder de polícia que foram “regularizadas” e instrumentalizadas ideologicamente, sendo utilizadas quase que exclusivamente contra o seu próprio povo.

1.     Gestapo (Alemanha Nazista):

A Gestapo, ou Polícia Secreta do Estado, foi a polícia secreta oficial da Alemanha Nazista e da Europa ocupada pelos nazistas. Conhecida por seu papel na repressão interna, a Gestapo era leal diretamente a Adolf Hitler e ao Partido Nazista.

2.     KGB (União Soviética):

A KGB (Comitê de Segurança do Estado) foi a principal agência de segurança da União Soviética, responsável por inteligência, espionagem e polícia secreta. Era uma força leal ao Partido Comunista e ao governo soviético.

3.     Stasi (Alemanha Oriental):

A Stasi era o serviço de inteligência e polícia secreta da Alemanha Oriental. Sua principal função era manter a lealdade ao Partido Socialista Unificado da Alemanha (SED) e suprimir qualquer oposição ao governo comunista.

4.     Savak (Irã do Xá):

A Savak era a organização de segurança e inteligência do Irã durante o regime do Xá Mohammad Reza Pahlavi. Conhecida por suas táticas de repressão, a Savak era leal ao Xá e era usada para manter o regime no poder.

5.     DINA (Chile de Pinochet):

A Direção de Inteligência Nacional (DINA) era a polícia secreta do regime militar de Augusto Pinochet no Chile.

Ela foi responsável pela repressão e perseguição de opositores ao governo, sendo leal diretamente a Pinochet.

6.     Direção de Segurança do Estado (Cuba de Castro):

Em Cuba, a Direção de Segurança do Estado, conhecida como G2, é a agência de inteligência e segurança responsável por monitorar e suprimir dissidentes e

opositores ao regime de Fidel Castro, sendo leal ao governo comunista.

7.     Força de Defesa Presidencial (Iraque de Saddam Hussein):

A Força de Defesa Presidencial era uma unidade de elite

responsável pela proteção de Saddam Hussein e do governo iraquiano. Altamente leal a Saddam, esta força foi instrumental na manutenção de seu regime autoritário.

Foto de Daniel Camilo

Daniel Camilo

Jornalista e estudante de Direito e Ciências Políticas. Conservador de Direita e Nacionalista. Em 2022, concorreu ao cargo de deputado federal pelo Estado de São Paulo. Atualmente, está dedicado à escrita do seu primeiro livro, "Academia do Analfabeto Político”, uma obra que tem ênfase na ética política e no comportamento analítico do cidadão enquanto eleitor.

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