Em mais um absurdo perpetrado por Moraes, segurança preso pelo 8 de janeiro continua sem denúncia
11/07/2024 às 20:46 Ler na área do assinante
Foto: TSE; Reprodução
Desde 20 de abril do ano passado, o vigilante Marco Alexandre de Araújo, de 54 anos, está detido na Papuda em decorrência dos eventos de 8 de janeiro.
Araújo se entregou voluntariamente à Polícia Federal após descobrir que havia um mandado de prisão expedido contra ele pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
No entanto, até agora, Araújo não recebeu nenhuma denúncia formal da Procuradoria-Geral da República (PGR).
De acordo com seu advogado, Geovane Pessoa, a saúde mental de Araújo é preocupante, pois ele tem esquizofrenia.
Foto: Reprodução
Devido a essa condição, a Justiça transferiu Araújo para uma ala psiquiátrica da Colmeia, onde ele recebeu uma superdosagem de medicamentos, agravando seu estado.
“Quase chegou à loucura”, denunciou Pessoa.
Assim, a defesa requereu que Araújo fosse transferido de volta para a Papuda.
Natural de Uberlândia, Araújo trabalhava como vigilante e motorista de aplicativos, devido a sua experiência como policial militar.
Pai de três filhos maiores e uma recém-nascida, ele não tem contato com a bebê desde sua prisão.
Casado com Juliane Onaya, ele recebe itens de higiene e alimentação fornecidos pela esposa, que gasta mensalmente R$ 700 para ir a Brasília.
Araújo participou do acampamento em frente ao Quartel-General de Brasília e, durante o 8 de janeiro, ajudou pessoas a deixarem o local onde a polícia lançava bombas de efeito moral contra os manifestantes.
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