Milimetricamente, Lula vai trabalhando seu próprio Impeachment

09/07/2024 às 18:30 Ler na área do assinante

Uma besteirinha aqui, um besteirão acolá. Um tantinho de grana aqui, um tantão de grana acolá. Um impostozinho aqui, um impostozão ali. Uma ofensa aqui, uma agressão acolá. E assim, Lula vem dando mostras que seu principal objetivo é manter-se no poder e sustentar financeiramente a esquerda pelo mundo, nos mesmos moldes que sempre agiram: ardilosa, tenebrosa e criminosamente!

Parece contraditório, ele fazer e falar tantas cretinices, e demonstrar que ao quebrar o país, ele o terá em suas mãos, ou de aliados (abaixo, comento sobre isso), e ao mesmo tempo enxergar possibilidade de se manter no poder. A esta altura do campeonato, continua “molhando o bico” dos maus políticos e aumentando o número de dependentes que para sobreviver vão precisar do estado (ou seja, dele próprio).

Com a experiência do discurso de golpe na vez da Dilma Rousseff em 2016, que hoje, quase 8 anos depois, ainda se mantém vivo numa parcela da população, somando-se aí os maus-caracteres, os doutrinados e os incautos, ainda em bom número, vez que o consórcio de imprensa mantém no ar essa narrativa até hoje, os bastidores não param de atuar.

Lula ainda crê que poderá ser um novo velho super-herói para salvar o país. Para ele e para o PT, a narrativa ainda é, de um lado o GÓPI e do outro, o salvador dos pobres e oprimidos. E 2026, é logo ali!

Com a perspectiva do seu impeachment de fato acontecer, Lula vai abarrotando os cofres da esquerda. Vamos nos lembrar que nos seguidos governos do PT, de 2003 a 2016, de lá pra cá, a América Latina ficou quase que por inteira avermelhada. No início do governo de Jair Bolsonaro, 2019 a 2022, quem não se recorda, o Brasil estava praticamente ilhado, ainda como um país democrático. Nesse período, alguns países mudaram seus conceitos ideológicos. E se ampliarmos o olhar, isso vem acontecendo no mundo todo. Essa é uma das razões para as altas transferências de capital a serviço da esquerda.

Felizmente, o Lula não conseguiu derrubar o Banco Central de Roberto Campos Neto, mas já em agosto deste ano, o indicado de Lula, Gabriel Galípolo, diretor do Banco Central, já vai começar a transição para assumir de fato em dezembro deste ano (fim do mandato de Campos Neto). Antes, porém, seu nome tem que ser aprovado pelo Senado Federal. Interinamente, Galípolo cobre férias de Campos Neto, de 4 a 19 de julho.

O que chega primeiro: o impeachment de Lula ou a quebradeira geral do Brasil?  

Mas, e as desconfianças sobre a saúde de Lula para dar continuidade de seu projeto e da esquerda? Haveria sucessor? Esse é o ponto nevrálgico do PT. Até aqui, Dilma deu no que deu. Haddad não se firma politicamente, e uma série de outros nomes, sabemos todos, têm o mesmo perfil. Ou seja, para trair e coçar, é só começar.   

E não podemos nos esquecer o que margeou as eleições de 2022. Afinal, vários de seus protagonistas ainda estão no poder!

Alexandre Siqueira

Jornalista independente - Colunista Jornal da Cidade Online - Autor dos livros Perdeu, Mané! e Jornalismo: a um passo do abismo..., da série Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa! Visite:
  http://livrariafactus.com.br

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