É assim que estamos morrendo

07/07/2024 às 19:29 Ler na área do assinante

“A gente sabe perfeitamente o que é o enigma brasileiro, não precisa ficar procurando. O Brasil é metade falta de caráter – corrupção –, metade incompetência. Você pode explicar quase tudo o que acontece no Brasil por uma dessas duas metades do mesmo fenômeno”. (Evaldo Cabral de Mello, autor de “Um imenso Portugal: história e historiografia” - Historiador).

Há uma sensação de náusea no ar.

Um cheiro de vômito coletivo perpassa pelo país envolvendo todos os cidadãos de bem. Ele vem de um lugar bem conhecido: o Palácio do Planalto. Quem sopra esse bafo fedorento é o Presidente eleito por todos aqueles que fizeram o L e acreditaram em suas promessas.

Dia e noite esse bafo do inferno recendendo a enxofre entra pelas narinas dos brasileiros honestos e provoca náuseas.

Esse cheiro enjoativo vem em forma de declarações estapafúrdias feitas pelo presidente semi-analfabeto que se refestela com o dinheiro dos contribuintes e “se acha”.

Enfiaram em sua cabeça chata que ele é o ser mais inteligente do universo sem nunca ter lido um livro. Fala sobre todos os assuntos sem entender de nenhum. Como um garoto mimado quer um banco central abarrotado de dinheiro para chamar de seu e ficar brincando de aumentar e baixar juros quando bem lhe convier.

Assim, de besteira em besteira, provocou o aumento do dólar prejudicando a nação. Acha que é o dono do Brasil. Está convencido de que quando fala o sol para no céu para ouvi-lo.

Todos os dias abre a boca e o bafo de enxofre envolve os brasileiros. Em suas entrevistas diárias saem afirmações absurdas, tais como:

- “O MST não tira terra de ninguém; quem tira terra do agricultor são os bancos”.
- “Os jornalistas que afirmaram que quando ele fala sobre contas públicas, juros e Banco Central, o dólar dispara, esses jornalistas são cretinos”.
- “O presidente do Banco Central trabalha para banqueiros”.

Diz que o MST é um grande movimento social, enquanto todos sabem que são invasores de terras e um braço político do governo;

Preserva o Ministro Juscelino Filho, mesmo indiciado por corrupção pela Policia Federal;

Viaja pelo mundo fazendo turismo e diz aos brasileiros que está bancando grandes negócios;

Seus parceiros fieis são Nicolás Maduro, os cubanos, Daniel Ortega, o Irã, o Hamas, mas ele está em busca da paz.

A respeito do Ministro Juscelino uma frase dita por Lula em 1988 vem bem a calhar. Ela foi amplamente compartilhada nas redes sociais.

- “No Brasil é assim: quando um pobre rouba, ele vai para a cadeia, mas quando um rico rouba ele vira ministro". 

Lula era deputado federal (PT) e fazia oposição ao governo Sarney na época. A frase apareceu numa entrevista para o jornal O Globo em que o ex-presidente criticava a impunidade de políticos envolvidos em caso de corrupção.

Há uma sensação de náusea no ar.

Ela se mistura com a sensação de que o país está se espatifando. Um homem velho, recendendo a cachaça, semianalfabeto, dirigindo o maior país da América do Sul.

É assim que vamos submergir ainda mais no esgoto do subdesenvolvimento.

Olhemos um pouco mais a fundo e veremos que por trás deste velho semi-analfabeto existe uma estrutura corrompida que o sustenta. Se ele nos provoca náuseas a estrutura montada para sustentá-lo deveria nos provocar horror.

Por trás do velho semianalfabeto existe um exército empenhado na manutenção dos privilégios da casta esquerdista que há dezenas de anos mama nas tetas da nação. O velho senil é apenas uma marionete em suas mãos. E ele gosta disso. Está no poder. Ele imagina isso. Em sua decadência moral somada a da classe dominante todos os dias inventam mentiras, manipulam, intimidam apenas para permanecer no topo.

Agarrados como carrapatos ao saco do semianalfabeto estão os intrigantes da mídia chamados de “consórcio de imprensa”. Eles afirmam que “tudo está bem”.

Mas agora todos nós sabemos que foi cometido um erro terrível, que o velho senil e semianalfabeto não é apropriado para exercer cargo nenhum, muito menos o de Presidente do Brasil.

Há uma sensação de náusea no ar e ela se mistura com um cheiro de arroz queimado.

Suas bobagens envergonham a nação. No escondido de seus lares aqueles que fizeram o L se lamentam, pois conspiraram para elegê-lo. Estão preocupados e envergonhados.

Mas o establishment que o sustenta não tem nenhuma vergonha. Eles disseram a milhões de brasileiros, através do bafo do velho senil, que todos comeriam picanha e beberiam cerveja. Distorceram informações seletivamente com intuito de favorecer o descondenado pela justiça; omitiram dados fazendo com que os eleitores duvidassem da verdade, mentiram, negaram a realidade, fizeram chantagem, usaram palavra amáveis... Não, essas pessoas não estavam preocupadas com a nação, estavam empenhadas em tomar o poder.

O fato realmente apavorante é que todas essas pessoas sabiam que o velho cachaceiro não tinha qualquer preparação, nem moral, nem ética, nem intelectual para dirigir a nação.

Eles gritavam nos jornais, junto com artistas, “universiotários”, professores, doutores, juristas, economistas, religiosos e sindicalistas que o semi-analfabeto era o melhor. Eles sabiam, mas negavam, mentiam e reprovavam qualquer um que dissesse o contrário.

Leia abaixo o fracasso do governo Lula na lista que a Revista Veja em sua edição de nº 2898, de 21 de junho de 2024, faz das ideias retrógadas, propostas populistas, promessas não cumpridas, leniência e inoperância de alguns dos quase 40 Ministérios dos amigos do governo Lula:

- Previdência Social: O Ministro Carlos Lupi prometeu zerar ano passado a fila de mais de 1 milhão de segurados do INSS e agilizar o atendimento para novas aposentadorias. Conseguiu, por enquanto, apenas aumentar em mais 300 000 pessoas o contingente de espera em relação a dezembro de 2022.
- Trabalho - Algumas leis trabalhistas são consideradas arcaicas, dificultam o empreendedorismo e precisam ser modernizadas.  Na contramão, o Ministro Luiz Marinho propôs recriar a contribuição sindical e insiste em estabelecer regras para o funcionamento de aplicativos.
- Portos e Aeroportos - O Governo anunciou há mais de um ano um programa que reduziria o preço das passagens aéreas para 200 reais. A medida, que beneficiaria aposentados e estudantes, foi adiada recentemente pelo ministro Silvio Costa Filho pela terceira vez.
- Desenvolvimento Agrário - O ministro Paulo Teixeira abriu as portas do governo ao MST como estratégia para tentar mitigar as ações hostis do grupo. Lideres do movimento passaram a ocupar postos-chave na pasta, mas as invasões de terra, ao invés de diminuir, aumentaram 213%.
- Meio Ambiente - Marina Silva assumiu o cargo de ministra como garantia de que o Brasil priorizaria a preservação das florestas e outros biomas. Este ano o país lidera o ranking das queimadas na América do Sul.  Os incêndios aumentaram no Pantanal, Amazônia, Mata Atlântica, Caatinga e Cerrado.
- Comunicações - A pasta controla concessões de rádio e televisão e tem projetos ambiciosos de levar a internet a todas as escolas públicas, tarefa que cabe ao ministro Juscelino Filho, indiciado pela policia por corrupção ativa, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
- Justiça - A segurança pública é uma das principais preocupações dos brasileiros, mas o ministro Ricardo Lewandowski defende um genérico “SUS da Segurança Pública”, para facilitar a troca de informações entre policias, e até hoje não apresentou planos para conter índices de violência.
- Povos Indígenas - Anunciada como prova do compromisso de priorizar a proteção dos povos originários, a ministra Sonia Guajajara assumiu o cargo em meio a disputas entre garimpeiros e indígenas. Com poucos meios à disposição, as mortes de Ianomâmis cresceram quase 6% ano passado.

E por que mentiram tanto?

Pelo poder. Eles turbinaram Lula. Descondenaram Lula. Tiraram Lula da cadeia para governar, pois assim o velho senil ficaria em suas mãos. Um fantoche servindo a interesses de terceiros. Brutal foi o golpe e ele serviu as elites e a arraia miúda que milita nos pés do establishment cultural.

Os comunas, agora chamados de “progressistas”, queriam garantir a qualquer preço a influência política sobre a nação e sua hegemonia cultural.

Suas ideias obtusas de raça, gênero e identidade deveriam ser o centro de tudo.

Essa hegemonia cultural proposta pelo progressismo tenta incutir na mente das pessoas conceitos de que “a ciência é sexista”, que “certas pessoas não devem praticar ioga ou cozinhar comida chinesa”, que “ser obeso é saudável”, que “não existe tal coisa como sexo biológico”, ou que “apenas brancos podem ser racistas”. São ideias ilógicas, anti-iluministas que foram abraçadas pelas esquerdas e chamadas de pós-modernismo. A verdade não interessa, o que interessa são as opiniões. Divulgando esses juízos descarados as esquerdas contaminam o pano social e provocam o caos.

Na apresentação do livro “Ideias Cínicas”, os autores Helen Pluckrose e James Lindsay resumem a evolução das ideias citadas no parágrafo anterior, suas origens grosseiras no pós-modernismo francês para seu refinamento dentro de campos acadêmicos militantes (e como elas se espalharam pelo mundo). Os autores alertam que a proliferação desenfreada dessas crenças anti-iluministas representam uma ameaça não apenas para a democracia liberal, mas também para a própria modernidade.

Há um cheiro de picanha queimada pelo ar.

Desesperados e impotentes os eleitores do partido do amor se olham nos espelhos de suas moradias e veem refletidos neles somente paspalhos. Quase enlouquecidos pelo engano percebem que se tornaram cheiradores de fumaça de picanha queimada. Contemplam desolados a crueldade da casta que manipula o velho senil. Mas nada podem fazer.

Talvez sintam repulsa da casta.

Talvez sintam vergonha pelo que fizeram.

Há uma sensação de náusea no ar misturada com arroz queimado e picanha esturricada.

Afirmam os autores do livro “Como as Democracias Morrem”, Daniel Ziblatt e Steven Levistsky:

-“Na era moderna, as democracias morrem lentamente, muitas vezes por meio de processos legalmente legítimos. Os líderes autoritários não chegam mais ao poder através de um conflito armado, mas por meio de eleições. Daí em diante, eles utilizam a lei a seu favor para expandirem suas autoridades e se perpetuarem no poder. A conclusão é que a própria democracia leva ao seu fim, quando seus mecanismos de defesa não são efetivos o suficiente para impedir a chegada de demagogos ao poder”.

É assim que estamos morrendo.

Carlos Sampaio

Professor. Pós-graduação em “Língua Portuguesa com Ênfase em Produção Textual”. Universidade Federal do Amazonas (UFAM)

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