Marcas de luxo são acusadas de trabalho escravo

13/07/2024 às 16:42 Ler na área do assinante

Uma investigação recente conduzida pela polícia italiana trouxe à tona práticas abusivas de trabalho em fábricas fornecedoras de marcas de luxo, como Dior e Armani. O caso envolve a exploração de imigrantes ilegais e trabalhadores sem registro, revelando uma realidade alarmante por trás da produção de bolsas dessas grifes, vendidas a preços altíssimos no varejo.

Entre março e abril, a polícia italiana realizou uma série de operações que identificaram fábricas e oficinas chinesas improvisadas no país. Nessas instalações, trabalhadores, muitos deles imigrantes ilegais, recebiam salários extremamente baixos para produzir bolsas de luxo.

A situação despertou a atenção das autoridades quando promotores em Milão acusaram Dior e Armani de não supervisionarem adequadamente suas cadeias de suprimentos. As investigações revelaram que os trabalhadores recebiam entre US$ 2 (R$ 10,96) e US$ 3 (R$ 16,44) por hora.

Além disso, os funcionários enfrentavam condições de trabalho insalubres, como longas jornadas e falta de dispositivos de segurança, visando aumentar a produtividade. Segundo o relatório das investigações, publicado pelo Wall Street Journal, muitos trabalhadores também dormiam nas instalações para garantir a produção contínua durante 24 horas.

Conforme os relatórios, a Dior pagava apenas US$ 57 (R$ 312,27) pela fabricação dos acessórios, que são vendidos por cerca de US$ 2,7 mil (R$ 15,2 mil) no mercado de luxo, enquanto a Armani pagava US$ 270 (R$ 1,4 mil) por bolsas vendidas a aproximadamente US$ 2 mil (R$ 11 mil). Esses valores não incluem despesas com materiais, design, distribuição e marketing das marcas.

Em resposta às acusações, a Dior manteve-se em silêncio. Por outro lado, a Armani negou qualquer irregularidade, destacando que sua empresa de produção interna "sempre manteve medidas de controle e prevenção para minimizar abusos na cadeia de suprimentos". A grife afirmou estar colaborando com as autoridades para esclarecer a situação, conforme informou o Wall Street Journal.

Os juízes italianos decidiram colocar as unidades das marcas sob administração judicial por um ano, visando garantir que as operações sejam conduzidas de maneira ética. Quatro proprietários das fábricas também estão sendo investigados criminalmente por seu papel na exploração dos trabalhadores.

A revelação dessas práticas antiéticas por marcas de luxo ocorre em um momento em que a indústria da moda enfrenta crescente pressão para garantir práticas responsáveis em toda a cadeia de produção. Essas descobertas evidenciam a disparidade entre a imagem glamorosa das grifes e a dura realidade enfrentada pelos trabalhadores que confeccionam seus produtos.

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