Após indiciamento da PF, Sérgio Reis cancela shows e vai passar por cirurgia

05/07/2024 às 16:20 Ler na área do assinante

O cantor sertanejo Sérgio Reis, de 84 anos, passará por um cateterismo e cancelou seus shows agendados para os próximos dias. O artista foi internado no Hospital Sírio-Libanês na última quarta-feira (3) para exames de rotina, onde foi detectado um problema em um stent.

Segundo a nota divulgada por sua assessoria nesta sexta-feira (5), Sérgio Reis precisará descansar e se afastar dos palcos temporariamente.

“Foi constatado um problema em um stent, razão pela qual haverá a necessidade da realização de um cateterismo para solucionar o problema. Por este motivo, o cantor deverá ficar em repouso absoluto por 5 dias”, informou o comunicado.

Conforme o Ministério da Saúde, o stent é um pequeno dispositivo expansível, em forma de tubo, inserido dentro de uma artéria para evitar ou prevenir a obstrução do fluxo sanguíneo.

Devido aos cuidados necessários com a saúde do artista, os shows em Bálsamo (SP), no próximo sábado (6), e em São José da Barra (MG), no próximo domingo (7), foram cancelados.

“Nova data será reagendada assim que o cantor receber alta”, concluiu a equipe do sertanejo.

Junto com outras 12 pessoas, Sérgio Reis foi indiciado por seu envolvimento na organização desses eventos, considerados "antidemocráticos" pelas autoridades. Um absurdo!

Entre os indiciados estão Antônio Galvan, ex-presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Soja e Milho (Aprosoja), e o jornalista Oswaldo Eustáquio. Ambos enfrentam acusações de incitação ao crime e associação criminosa, mas não de tentativa de impedir o livre exercício dos Poderes.

A investigação, iniciada pela Procuradoria-Geral da República em 2021, examinou convocações feitas nas redes sociais para as manifestações. Zé Trovão, que esteve foragido, foi capturado e detido, sendo liberado posteriormente. Sua carreira política não foi interrompida pela prisão; ele foi eleito deputado federal no ano seguinte.

O caso segue em análise, com o procurador-geral da República avaliando se há base suficiente para uma denúncia formal.

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da Redação
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