Mudanças drásticas e indicações políticas podem levar a Petrobras de Lula ao "fundo do poço"

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Magda Chambriard, presidente da Petrobras, recentemente realizou significativas mudanças na gestão da empresa. Segundo ela mesma declarou, durante a posse, Chambriard afirmou estar “totalmente alinhada” ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Essas mudanças incluíram a substituição de diversos executivos em posições-chave, gerando preocupações entre os funcionários de carreira e membros da alta administração. No lugar dos demitidos, Chambriard ampliou as indicações políticas, nomeando pessoas próximas à Federação Única dos Petroleiros (FUP) e ao Partido dos Trabalhadores (PT).

Conforme a coluna de Malu Gaspar no jornal O Globo, as substituições ocorreram principalmente nas áreas de exploração, produção e engenharia da Petrobras, que são cruciais para a administração dos campos de petróleo e a contratação de equipamentos e serviços. Ao todo, foram 12 mudanças na alta gestão, impactando a estrutura operacional da companhia.

Mudanças na Petrobras e indicações políticas

Entre os novos nomes da Petrobras, destacam-se o ex-secretário de energia do Rio de Janeiro, Wagner Victer, que assumirá a gerência-executiva do campo de Búzios, e o professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Eduardo Costa Pinto, que ficará responsável pela gerência de parcerias e processos de Exploração e Produção.

As mudanças também devem incluir a nomeação de Flávio Fernando Casa Nova da Motta para a gerência-executiva de Sistemas de Superfície, Refino, Gás e Energia da Petrobras, que é responsável por licitações para a construção de plataformas, obras de refinarias e terminais de gás, movimentando cerca de US$ 14 bilhões por ano.

Fontes ligadas a Magda Chambriard disseram que, além de alcançar a meta de produção de 2 milhões de barris extraídos diariamente, Victer também terá a missão de reduzir a reinjeção de gás no campo de Búzios para alimentar o gasoduto Rote 3, que leva gás até a região de Maricá (RJ).

Eduardo Pinto, que chegou à Petrobras no ano passado como assessor especial de Jean Paul Prates, não possui experiência executiva na área de petróleo. No entanto, será responsável por administrar todas as parcerias da estatal com outras empresas, gerenciar o portfólio da companhia, avaliar o desempenho dos campos e tomar decisões sobre projetos bilionários.

Pinto é pesquisador do Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (Ineep), entidade acadêmica ligada à FUP.

Consultado, o presidente da FUP, Deyvid Bacelar, elogiou as indicações de Pinto e Victer.

As substituições geraram preocupação nos bastidores da Petrobras porque os executivos demitidos eram vistos como tecnicamente qualificados e potenciais candidatos a diretorias no futuro. No entanto, pessoas próximas a Magda afirmam ao blog que os substituídos eram jovens, e que a nova CEO buscava profissionais mais experientes.

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