Biden vira piada mundial (veja o vídeo)

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O primeiro debate entre os principais candidatos à Presidência dos Estados Unidos, na noite de quinta-feira (28), evidenciou um Donald Trump incisivo e um Joe Biden visivelmente frágil e confuso. O desempenho do atual presidente norte-americano foi o tema do editorial de opinião do The Wall Street Journal (WSJ) desta sexta-feira (28).

Segundo o WSJ, Biden perdeu o debate nos primeiros dez minutos, pois não conseguiu falar claramente. Sua voz estava fraca e, em alguns momentos, ele não conseguiu completar frases coerentemente.

“Hesitante e cambaleante, o presidente Biden mostrou claramente que não está preparado para cumprir mais quatro anos no cargo”, avaliou o jornal.

O editorial sugere que, para o bem do país, os democratas devem considerar a possibilidade de substituir Biden como cabeça de chapa.

“Este não é um pensamento partidário; é patriótico”, declarou o WSJ.

De acordo com o jornal, democratas de todo o país concordam que a fragilidade de Biden é um grande obstáculo para a continuidade de seu mandato.

“Seu olhar vazio quando Donald Trump falava sugeria um homem que luta para lembrar daquilo que esteve preparado durante semanas para dizer, mas que não tem mais memória para fazê-lo”, destacou o editorial.

Até mesmo os eleitores já perceberam a situação, com dois terços afirmando, há mais de um ano, que preferem que Biden não concorra novamente à Presidência.

Esforços vacilantes de Biden

O WSJ afirmou que os “esforços vacilantes” do presidente permitiram que Trump vencesse o debate.

“O ex-presidente foi forte ao falar da inflação e da economia, em que sabe que tem vantagem, e acertou em cheio nas políticas de Biden como as principais culpadas pela inflação”, apontou o texto.

Biden tentou culpar Trump pela economia, afirmando que a forma como ele lidou com a covid-19 foi a causa da inflação.

“A argumentação foi absurda”, comentou o jornal.

O editorial também mencionou o ressentimento que Trump demonstrou no debate por sua derrota nas últimas eleições.

“Mas, astutamente, disse que a sua retribuição seria o sucesso de um segundo mandato.”

Para o WSJ, esse sentimento de “ressentimento pessoal e medo de mais quatro anos de terrível caos” é a razão pela qual Trump não está ganhando por uma margem maior.

“Se Nikki Haley fosse a indicada pelo Partido Republicano, a corrida estaria encerrada”, aposta o WSJ.

Contudo, a publicação admite que Trump, pelo menos, parecia “vigoroso”, enquanto Biden parecia “um homem fraco que nenhum norte-americano deveria querer ver enfrentando Putin ou Xi Jinping da China”.

O texto conclui que os democratas prestaram “um péssimo serviço ao país” ao nomear Biden novamente.

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