A "surra" em Biden...

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Nesta noite de quinta-feira (27/6), Donald Trump dominou o debate presidencial, deixando Joe Biden acuado em um embate marcado por declarações fortes do candidato republicano e confusão por parte do atual presidente.

Buscando a reeleição, Joe Biden entrou no debate 0,2% atrás de Trump nas últimas pesquisas, e viu a discussão como uma oportunidade de reverter a desvantagem. Contudo, após cerca de 1h30 de debate, o desempenho de Biden preocupou o Partido Democrata, com membros expressando desespero quanto à sua candidatura.

Confira um resumo do debate por assunto:

Saúde de Biden

A campanha de Trump voltou a questionar a saúde e a idade avançada de Biden, de 81 anos, sugerindo que ele usaria medicamentos para se manter lúcido. As primeiras falas de Biden, com voz fraca e expressões perdidas, fortaleceram essa tese. Trump ironizou uma resposta confusa de Biden, afirmando:

"Eu realmente não sei o que ele disse no final daquela frase. Eu acho que ele não sabe também o que disse."

Economia

A economia foi um ponto de polêmica, com Biden destacando que herdou uma economia em declínio da administração Trump e enfrentou desafios devido à pandemia. Trump rebateu, afirmando ter entregado o país "com a melhor economia da história".

Passado revirado e ofensas

Ambos candidatos atacaram as polêmicas pessoais do rival. Biden chamou Trump de "criminoso condenado", referindo-se à condenação recente de Trump por fraude fiscal. Trump, por sua vez, mencionou o filho de Biden, Hunter Biden, condenado por porte ilegal de arma e acusado de evasão fiscal.

Política externa

A política externa também foi debatida. Biden alegou que nenhum soldado norte-americano morreu durante sua administração, esquecendo o incidente no aeroporto de Cabul. Trump criticou a retirada das tropas do Afeganistão, classificando-a como o dia "mais vergonhoso" para os EUA, e prometeu acabar com a guerra na Ucrânia antes de tomar posse.

Sobre o Oriente Médio, Biden mencionou o plano de cessar-fogo aprovado pelo Conselho de Segurança da ONU e reforçou o apoio a Israel contra o Hamas, tomando "cuidado com certas armas utilizadas em áreas populosas" da Faixa de Gaza.

Imigrantes

Trump afirmou que sua administração teve a "fronteira mais segura da história" e acusou Biden de abrir as portas do país para criminosos e terroristas.

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