Guardadas as distâncias de tempo e lugar (o Brasil/2017 não era a Itália do Século XIX, dividida em reinos) um seguro caminho a seguir para conseguir minorar e, quem sabe, acabar com as ‘cracolândias’ espalhadas pelo país, é conhecer os métodos de um sacerdote italiano chamado Giovanni Melchior Bosco (15.8.1815 - 31.1.1888), conhecido até hoje por Dom Bosco e fundador da Congregação Salesiana, que se tornou a terceira maior ordem religiosa do mundo.
Dom Bosco dedicou sua vida aos ‘birichinis’, como eram chamados os meninos da rua. Viviam aos bandos. Furtavam, roubavam e matavam. Se usavam drogas?. Talvez. A droga daquela época era o ópio. O governo do rei os perseguia. E não havia uma política governamental para deles cuidar.
Tudo começou com Bartolomeu Garelli. A partir deste, os outros foram chegando. E os bandos de ‘birichinis’ passaram a andar de um lado para outro com Dom Bosco no meio deles. As elites reagiram contra.
Com sua batina surrada, todos deixaram as ruas, cresceram e se tornaram pessoas de bem.
A história, verídica é linda, didática e educativa. Por que os governos não se inspiram na vida e obra de Dom Bosco?
Seus filhos, os sacerdotes salesianos, estão em todas as partes deste Brasil. E Brasília foi sonhada por Dom Bosco. Numa visão (Dom Bosco era sensitivo e vidente) ele previu Brasília. Daí ter se tornado co-padroeiro de Brasília.
São muitas as biografias. O próprio Dom Bosco escreveu, à mão com caneta-tinteiro, sua vida, desde o nascimento.
Vai aqui uma sugestão que tem tudo para dar certo. Conheçam Dom Bosco. Façam o que ele fez. E vejam que maravilha será.
Jorge Béja
Advogado no Rio de Janeiro. Especialista em Responsabilidade Civil, Pública e Privada (UFRJ e Universidade de Paris, Sorbonne). Pianista-concertista
Jorge Béja
Advogado no Rio de Janeiro e especialista em Responsabilidade Civil, Pública e Privada (UFRJ e Universidade de Paris, Sorbonne). Membro Efetivo do Instituto dos Advogados Brasileiros (IAB)