Golpe à francesa

Fosse um pouco mais esperto - ou atento - o engomadinho Macron, em sua visita ao parceiro cucaracha da América do Sul, Luiz Inácio , teria aprendido como vencer eleições na moral e mão grande, sem fazer força.

E teria evitado o enorme trabalho de ter que ficar dando golpe, fechando parlamento e ainda por cima marcar novas eleições, correndo o risco de passar vexame duplo, se perder de novo.

Se, ao invés de ficar como um coió no cenário indígeno-cultural montado por Luiz Inácio, embasbacado com as índias de araque e cache alto, tivesse sido mais aplicadinho, procurando entender como Lula venceu as eleições, já estaria reeleito.

Magoado por ter sido espinafrado vergonhosamente pelo povo francês, que votou em maioria no que a extrema imprensa chama de extrema direita, o partido de Marine Le Pen, Reunião Nacional, o rapaz bateu o pézinho, declarou que o resultado não era bacana para seu partido e mandou bala - de festim - no golpe.

É, pensando bem, uma boa saída para tiranetes não satisfeitos com eleições e rejeição do populacho.

Fecha tudo e começa de novo, até ganhar.

De qualquer forma, se ele não aprendeu com o parça Luiz Inácio, esperamos que Luiz Inácio não aprenda com ele.

Afinal, 2015 vem aí.

E com ele o impeachment do velho picareta.

Nunca se sabe, nunca se sabe...