A impressão que fica é de que a esquerda está torcendo para que o pior aconteça com a deputada Luíza Erundina

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Tramitava na Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados um projeto da deputada Maria do Rosário propondo a identificação pública de lugares de repressão política utilizados por agentes do Regime Militar (1964-1985).

A oposição pediu a retirada de pauta do projeto por entender que está “fora de tempo”, dado aos mais de 35 anos do fim do Regime Militar.

Por outro lado, em caso de manutenção do projeto,  a oposição defendeu que além de investigar os lugares de repressão política, também identificasse os locais onde os crimes de terrorismo e assassinato de agentes públicos aconteceram.

Discursaram sobre o assunto os deputados Pastor Marco Feliciano (PL-SP) e Paulo Bilynskyj (PL-SP).

A deputada Luiza Erundina, de 89 anos, chegou mais de 2 horas depois que a comissão iniciou os seus trabalhos para dar o seu parecer, como relatora do projeto.

Erundina discursou por cerca de seis minutos, sem nenhuma interrupção, dizendo que é preciso revelar os fatos do Regime Militar e identificar as vítimas, algo que ela chama de “dívida” para com os brasileiros. Seus colegas de esquerda aplaudiram.

Um minuto depois, quando o deputado federal Ivan Valente (PSOL-SP) começou a defender o projeto, Erundina se levantou e foi levada para fora da sala. Ela estava passando mal.

Ao deixar a Câmara, a ex-prefeita de São Paulo foi internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital Sírio Libanês, em Brasília (DF). De acordo com sua assessoria, ao dar entrada no hospital seu estado era estável e ela passou por exames.

Imediatamente, deputados de esquerda iniciaram um ataque raivoso e sem sentido contra aqueles que pediram a retirada do projeto de pauta, responsabilizando-os pelo fato da deputada ter passado mal.

Sâmia Bonfim foi uma das mais eloquentes:

“Todos os dias a gente se pergunta qual é o limite que esta Câmara dos Deputados vai chegar no nível de agressão e de violência política. Ofensas, xingamentos, ameaças, inclusive de morte. Eu digo que o limite foi o que aconteceu no dia de hoje, deputada Luiza Erundina, nossa decana, acho que uma das mulheres mais respeitadas do Congresso Nacional, uma das, e, sem dúvida, na sociedade brasileira, nesse momento se encontra hospitalizada porque enquanto ela fazia a leitura do seu relatório, uma verdadeira barbárie foi feita pelas pessoas que são as mesmas de sempre. Qual é o limite?”.

Haja hipocrisia. Sâmia é esposa do deputado Glauber Braga, que há poucos dias expulsou das dependências da Câmara um cidadão, com chutes e pontapés.

Outra esquerdista que discursou foi a autora do projeto, Maria do Rosário:

“Minha solidariedade a Deputada Luiza Erundina que precisou ser internada após passar por constante ataque de deputados da extrema direita na Câmara Federal. O espaço do diálogo e da democracia foi dominado pelo ódio e violência. Precisamos, urgentemente, recuperar a nossa civilidade.”

Justo ela falando em ‘civilidade’. Certa feita, Maria do Rosário esbarrou em um deputado adversário, para simular um empurrão e a partir dai criar uma narrativa de agressão. Felizmente, câmeras filmaram a sua encenação e o golpe deu errado.

Isso é a esquerda, que pelo tom dos ataques desferidos, sem que ninguém tenha ‘atacado’ a deputada Erundina, parece torcer pelo pior, tão somente para criar uma nova narrativa.

Quem se lembra da Marielle...

Gonçalo Mendes Neto. Jornalista.

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