Na noite de 14 de abril de 1912, após colidir com um iceberg, houve o naufrágio histórico do TITANIC.
Quando observamos e nos lembramos daquelas cenas finais, de puro desespero, nos recordamos que a tragédia era iminente e nem assim o pânico tomou conta da embarcação.
Essa situação foi comprovada no instante em que algumas pessoas chegaram a trocar de roupas para morrer em trajes mais elegantes.
Isso explica como, no meio de um naufrágio e de uma iminente tragédia, os músicos continuaram tocando seus instrumentos.
E é esse detalhe, a música continuada em meio a gritos desesperados, é que podemos nos comparar hoje.
Não se trata de estatais que estejam afundando (em verdade afundadas), mas sim da representatividade de, aos poucos, todo o Brasil ser levado ao naufrágio por um ICEBERG com nome e endereço.
A música tocada naquele momento era "Nearer My God to Thee" ou "Mais perto de ti, meu Deus" uma música do século XIX que reconta a passagem bíblica do sonho de Jacó no livro de Gênesis.
No RMS Titanic estavam 2400 pessoas estimadas a bordo na viagem inaugural. O navio atingiu um iceberg e afundou no início da manhã de 15 de abril de 1912, resultando na morte de mais de 1.500 pessoas,
Ao acompanharmos os fatos, a inércia do governo ao tratar do RS, começo a ouvir essa melodia do TITANIC bem ao fundo no meu cérebro.
Pessoas gritando, morrendo e sem amparo, largadas à própria sorte, enquanto o atual governo faz ensaios fotográficos visando às eleições.
Não estamos falando de 1500 pessoas (do TITANIC), mas presume-se a muito mais.
Nosso TITANIC foi no RS, será que dos 230 milhões de passageiros (brasileiros) desse infundável transatlântico permitiremos que a música de fundo seja tocada cada vez mais alto, enquanto assistimos aos nossos minutos finais?
Essa orquestra tem de ser ainda mais aumentada para que possa tocar com força e a plenos pulmões e com júbilo a música POMPA E CIRCUNSTÂNCIA.
Temos de defender nossa embarcação.
Expulsar o atual comandante, eliminar os entraves e dispor de milhares de BARCOS para reconstruir a nação e termos nossa dignidade de volta.
Jayme Rizolli
Jornalista.