As três forças políticas e o risco da nova Venezuela no Brasil
20/05/2017 às 19:30 Ler na área do assinanteDepois que as gravações da delação premiada da JBS tornaram-se públicas, por determinação do Ministro Relator no STF, Luiz Edson Fachin, três forças políticas começaram disputar o Governo (vou repetir: o GOVERNO, não o Poder) no Brasil.
A primeira força é constituída pela legião de bandidos e psicopatas que o Brasil já conhece: são pessoas que fazem xixi e cocô pelas ruas, incendeiam carros e agências bancárias, promovem o vandalismo e dizem, antes de tudo, que Lula e Dilma são inocentes e que houve um golpe de estado no Brasil. São os petistas. Se este tipo de gente, com a ajuda de Gilmar Mendes e de urnas eletrônicas que podem ser fraudadas, voltar a governar o Brasil, em um ano seremos uma nova Venezuela.
A segunda força é aquela que chamo de bandidos antigos – é aquilo que resta do PMDB, representado por gente como Eliseu Padilha e Moreira Franco, que quer Temer no governo para que possa mantê-los como ministros de Estado e com foro privilegiado. Acreditam que ainda vão conseguir promover as reformas. São Calvinos e Luteros tardios e não vão conseguir apoio de ninguém dentro de um Congresso preocupado em salvar a própria pele. Tem pela frente a tarefa de acabar com a “contribuição sindical obrigatória”, a fonte de renda da primeira força criminosa que já foi mencionada acima.
A terceira força é representada pelos leitores de Ayn Rand e sua “Revolta de Atlas” - essa é a turma da BOVESPA e da Avenida Paulista. Querem colocar Henrique Meirelles como presidente do Brasil e acreditam que o Estado Brasileiro pode ter o tamanho de uma loja da Claro ou da VIVO dentro de um shopping center. São a turma do “Uber da Política” e não dão a mínima para moral, democracia ou cultura nacional: o que importa para eles é a cotação do dólar.
Hoje começou a circular pela internet um áudio do Senador Randolfe Rodrigues do PSOL afirmando que Cármen Lúcia, a Presidente do STF, pensa em chamar o Exército para fechar o Congresso Nacional e fazer Eleições Gerais.
SE ela fizer isso, a primeira força vence, Lula volta a ser Presidente da República. Seremos uma nova Venezuela.
Milton Pires
da Redação