Em total desespero, Globo convoca reunião extraordinária

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A TV Globo parece estar reconsiderando os cortes feitos no setor de dramaturgia. Após vários atores recusarem simultaneamente convites para novas novelas, executivos do canal realizaram uma reunião extraordinária.

Segundo fontes da emissora, a reunião, liderada pelo diretor geral Amaury Soares, concluiu que os novos talentos em papéis de destaque – embora sejam bons atores – não têm estabelecido com o público o mesmo vínculo afetivo que os veteranos, resultando em um desempenho de audiência abaixo do esperado.

A informação é do jornalista Alessandro Lo-Bianco.

O principal objetivo da reunião foi discutir formas de reter os talentos consagrados da programação. A discussão, que contou com a presença de executivos da teledramaturgia, terminou com a sugestão de retornar ao modelo de elenco fixo. A sugestão veio dois dias após pelo menos nove atores de renome recusarem convites para participações em obras por temporada no canal, entre eles Glória Pires, Murilo Benício, Larissa Manoela e Marina Ruy Barbosa.

De acordo com informações, uma mobilização iniciada por atores veteranos e consagrados pelo WhatsApp foi recentemente aderida por uma gama de artistas. Até jovens atores, supervalorizados no mercado, aderiram à campanha de recusa às obras oferecidas por valores muito abaixo dos pagos anteriormente pelo canal. O sinal vermelho também foi acionado pelos autores das tramas, que não têm conseguido os atores indicados para suas produções.

Ainda segundo fontes da emissora, foi sugerido que a lista de talentos fixos inclua metade de nomes masculinos e metade femininos. Isso incluiria tanto possíveis recontratações de veteranos, como Glória Pires e Antônio Fagundes, quanto da geração mais jovem, mas igualmente consagrada, como Marina Ruy Barbosa e Murilo Benício.

As mesmas fontes indicam que os vencimentos para a reformulação dos contratos fixos, com prazo de dois anos, ficariam entre R$ 80 mil e R$ 100 mil mensais. A ideia foi enviada para avaliação da direção comercial e financeira do canal.

Fontes da direção de contratos avaliaram que os valores precisam ser atrativos para os artistas, mas também compatíveis com a "nova forma de contratos e valores atuais". Ou seja, nem tão altos como no passado, nem tão baixos quanto os oferecidos recentemente, que resultaram na recusa de dezenas de atores.

Outro ponto importante levantado durante a reunião é que mais de 90% dos contratos no setor de dramaturgia terminam no final do primeiro semestre.

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