Exilada, juíza Ludmila denuncia Moraes a mais um Congresso internacional (veja o vídeo)

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A juíza Ludmila Lins Grilo denunciou ao Congresso da Argentina as violações de direitos humanos perpetradas por Alexandre de Moraes e o avanço da ditadura no Brasil. 

A juíza participou, por videoconferência, de uma audiência pública, organizada pela deputada María Celeste Ponce, que ouviu ainda advogados de presos políticos brasileiros e parlamentares. A audiência foi parcialmente motivada pelo aumento dos pedidos de refúgio e asilo de brasileiros na Argentina, de pessoas que estão tentando fugir da perseguição.

Ao discursar, a juíza Ludmila Lins Grilo relatou seu caso pessoal e explicou que os abusos de autoridade e a violação de direitos humanos não se iniciaram com as prisões do 8 de janeiro, mas sim em 2019.

“Os atos arbitrários começaram em 2019, quando Moraes foi arbitrariamente designado para conduzir um inquérito inconstitucional. No Brasil, assim como em todos os países democráticos, não é possível ao Judiciário instaurar inquéritos. Quem pode instaurar é a polícia ou o Ministério Público. 
Entretanto, essa norma básica não foi observada pela própria Suprema Corte. No ano de 2019, iniciou-se um inquérito para a perseguição de críticos da Suprema Corte. Qualquer crítica poderia levar à perda das redes sociais dos críticos, quando não a buscas e apreensões e até prisões”, disse.

A juíza relatou que, nessa época, passou a denunciar os abusos cometidos pelo Judiciário e, em seguida, passou a ser perseguida, com intimidações, assassinato de reputação, perseguição administrativa, censura, aposentadoria compulsória e retirada dos meios de sustento. Ela apontou:

“Alexandre de Moraes, assim como com outras pessoas, buscava destruir os seus inimigos, inclusive pela destruição financeira”.

Ludmila Lins Grilo relatou que, logo após a eleição de Lula, foi para os Estados Unidos, onde solicitou e obteve asilo político. Ela disse:

“Desde então, eu vivo nos EUA , prosseguindo na exposição da ditadura no meu país. Esse é o resumo do que aconteceu comigo nos últimos anos. E há muitos outros casos, muito piores do que o meu. Há pessoas presas pelo simples fato de que Alexandre de Moraes assim o deseja. Pessoas absolutamente inocentes, assim como muitas das vítimas do 8 de janeiro e também personagens da política nacional. 
Um exemplo que eu gostaria de destacar é o do deputado Daniel Silveira, que até hoje se encontra preso por crime de palavra, que não existe no Brasil para parlamentares. E há muitos outros casos que eu não terei tempo de comentar aqui. Este é o meu depoimento pessoal e agradeço pela oportunidade de poder contá-lo”. 

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