Polarização: na política, direita e esquerda. Na imprensa, jornalismo e antijornalismo. E no STF, aí depende, pode destoar de ambos. Registre-se!

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Antagonismo existe em qualquer lugar do planeta. Torcedores de futebol, tem seus adversários. Membros de facções criminosas tem seus inimigos. Comerciantes e empresários têm seus concorrentes. Até no amor, tendências tem seu lugar.

Já os políticos, jornalistas e ministros da mais alta corte do país, dependendo para onde o vento sopra, nem se preocupam em manipular as velas de seus barcos. Literalmente, vão para onde o vento leva, geralmente obcecados pelo poder e pelo dinheiro. Exceções, claro, existem! Não seria hipócrita para desconsiderar isso.

E todo mundo tem nome e sobrenome. Desfaçatez, desprezo, ironia, deboche, cinismo, enfim, à escolha do freguês. 

Na política tem o pessoal do Centrão, sinônimo de fundo do poço do parlamento, que plena, aberta e publicamente, são aqueles que mudam de lado como se troca de camisa. Nem vermelha a cara fica. Rodrigo Pacheco, por exemplo, se não fosse por sua imagem ou conhecida voz, seu discurso, quase lacônico, parece vir de uma SANTA MISSA tal a (pseudo)seriedade que imprime em suas palavras. Um verdadeiro ator. Mas está prestes a assumir sua condição ideológica, pelo visto. Mas, no fundo, se contradiz explosivamente por suas ações. Já o general Mourão, outrora um respeitado homem de 70 anos, hoje senador da república, ex-vice-presidente do Brasil, que à época nem era conhecido do grande público, parece um caleidoscópio. A cada movimento, se vê um Mourão diferente. Saiu da esfera do generalato para a condição de político. Às favas as décadas do respeito à disciplina, hierarquia e patriotismo, presentes no âmbito militar. 

No jornalismo, se olharmos pelo prisma dos veículos de imprensa, já são conhecidos os grupos de comunicação, poderosos, tendenciosos e pedantes. Já são alcunhados de velha imprensa, lixos, consórcio de imprensa, ainda que aleguem vitimados, o contra-ataque que urge de suas direções e redações, citam extrema isso, extrema aquilo, golpista, entre outros. É a única defesa que possuem, sem desprezar o apoio governamental que se une a eles, dependente do peso da prata.

Para os jornalistas militantes, a cara dos covardes, peguemos apenas um exemplo. O Reinaldo Azevedo, que simboliza muitos, é conhecido pela voracidade dos ataques a seus algozes (temporais). Por exemplo, está aí no mundo da internet, o que ele dizia sobre o ex-presidiário e o que hoje ele diz sobre o pai da mentira. Sua maior marca, certamente, é o troca-troca de seus leitores, o que corrobora com a ideia que o cara é o próprio mutante e militante do jornalismo. Desculpem-me, mas até seu visual, é o suprassumo do ridículo e mau gosto. Para registrar tudo isso, escrevi o livro “Jornalismo: a um passo do abismo...”. Nele poderão traçar um paralelo sobre a imprensa desde os tempos da Roma antiga, passando pelo regime militar, até os dias de hoje. Claro, muitos personagens da imprensa suja (outra alcunha dela) são citados.

Ao STF, coube transformar-se de Tribunal Constitucional para um Tribunal de exceção, quase um balcão político. O que impressiona não são as ações dos ministros mais novos da casa, mas o silêncio dos mais experientes, que assistem passiva e permissivamente, os atos ilegais e imorais como as do ministro Alexandre de Moraes, por exemplo. Se deixam levar pela ordem do dia, em que o sub judice e o contraditório se esvaíram como fumaça, tornando-os, então, em cúmplices. Mas recentemente, o STF tem navegado por águas turvas, onde começam a acontecer atritos, até internos. Com a imprensa e com os políticos a coisa vem azedando a cada dia. Já para tratar da história do STF e seus personagens, meu livro “Perdeu, Mané! - Documentário” registra a Suprema Corte Brasileira desde os tempos imperiais.

De tudo isso, uma situação é concreta. Os registros da história estarão à disposição do povo brasileiro, e também para gerações futuras.

Você pode encontrar essas obras na Livraria Factus. Basta clicar no link abaixo:

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Foto de Alexandre Siqueira

Alexandre Siqueira

Jornalista independente - Colunista Jornal da Cidade Online - Autor dos livros Perdeu, Mané! e Jornalismo: a um passo do abismo..., da série Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa! Visite:
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