Retomada do turismo na Serra Gaúcha é melhor alternativa para recuperação do Rio Grande do Sul

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Os gaúchos vivem um drama sem fim desde que as chuvas de maio atingiram o estado de forma catastrófica.

Segundo balanço atualizado da Defesa Civil, mais de 2,3 milhões de pessoas foram afetadas pela cheia histórica: cerca de 581.638 estão desalojadas e 55.813 continuam em abrigos. Até o momento, foram resgatadas 77.712 pessoas e 12.521 animais.

O cenário desfavorável ao turismo levou o poder público e a iniciativa privada a se unirem na tentativa de organizar estratégias para a retomada do setor, em especial na região da Serra Gaúcha.

Gramado, cidade que bateu recorde com 8 milhões de visitantes no ano passado, hoje vazia, quer voltar a ser um dos destinos turísticos mais procurados do Brasil.

Informações da Secretaria de Turismo e da prefeitura de Gramado indicam que a cidade está apta para receber bem seus turistas.

Os pontos de visitação não foram atingidos pelas chuvas, como o Lago Negro, a rua coberta, o Palácio dos Festivais, a Av. Borges de Medeiros, a Igreja Matriz São Pedro, a Casa do Colono, a Rua Torta.

Atrações, parques e restaurantes, além das lojas de vinhos, roupas de couro, sapatos e fábricas de chocolate, estão todas abertas e abastecidas.

Os restaurantes oferecem o melhor da cultura gastronômica da região, desde o tradicional chá colonial e das galeterias até o autêntico churrasco e o fondue.

Diversões muito procuradas, entre elas o Parque de Neve Snowland, o Mini Mundo, o Museu de Cera, o Parque Aquático Aqua Motion e a Roda Gigante, estão de portas abertas.

É possível, ainda, realizar diversos passeios, como o Maria Fumaça ou a Vitivinícola Jolimont.

A rede hoteleira oferece descontos para estimular um aumento gradativo no fluxo de visitantes e na taxa de ocupação, ainda baixa no momento.

De acordo com dados do último Censo, Gramado tem 40.134 habitantes, e emprega mais da metade no turismo. Se a campanha de apoio ao Rio Grande do Sul, por meio de doações e trabalho voluntário, for complementada pelo retorno dos turistas à Serra Gaúcha, será possível manter a população local empregada e, ao mesmo tempo, contribuir para a recuperação econômica do estado.

Recentemente, o Ministério do Turismo lançou uma campanha de sensibilização para incentivar aqueles com viagens marcadas ao Rio Grande do Sul a não cancelar sua viagem, mas sim reagendar. Não cancelar os passeios e comprar os produtos gaúchos é outra forma válida de ajudar a reduzir os prejuízos sofridos até agora.

A Secretaria de Obras e Serviços Urbanos está  empenhada no trabalho de liberação de estradas e na fiscalização dos pontos com monitoramento permanente. A recuperação da malha rodoviária continua sendo feita. Enquanto o Aeroporto Salgado Filho em Porto Alegre permanecer fechado, a Agência Nacional de Aviação Civil elaborou uma malha aérea emergencial com outros dez aeroportos que receberão voos.

Os aeroportos administrados pelo governo do Estado (Capão da Canoa; Carazinho; Erechim; Passo Fundo; Rio Grande; Santo Ângelo; Torres; Canela) e pelo município (Caxias do Sul; Santa Cruz do Sul; Santa Maria) operam normalmente. Agora, passado o período crítico das chuvas, só falta o público aterrissar e aproveitar o jeito acolhedor de receber bem do povo gaúcho.

Simone Salles. Jornalista.

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