Diante de relatos desesperadores, deputado propõe auxílio a produtores atingidos pela tragédia (veja o vídeo)

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Já se completam quase 30 dias de calamidade pública no estado e a situação do RS é preocupante. Para ajudar os gaúchos, o vice-presidente da Assembleia Legislativa (ALRS), deputado Paparico Bacchi, protocolou, o Projeto de Lei n° 160/2024, que ampara o agricultor familiar e o empreendedor familiar rural, com um auxílio emergencial, a ser fornecido pelo Governo do Estado do RS, no valor de R$ 8 mil, em cinco parcelas de R$ 1.600 mil, aos agricultores familiares, com o objetivo de assegurar condições de subsistência e fomentar a retomada das atividades produtivas rurais.

Além disso, o projeto também beneficia e prioriza a mulher que seja agricultora familiar, provedora da família, com o pagamento em parcela única deste auxílio emergencial, já na primeira etapa dos pagamentos.

Segundo o proponente do PL, deputado Paparico Bacchi, a proposta é pontual para mitigar os impactos socioeconômicos da crise climática no RS e dar fôlego para as famílias gaúchas, com a utilização dos recursos específicos para a pauta, pelo Fundo do Plano Rio Grande (Funrigs).

“Muitas produtores agrícolas familiares perderam tudo com o desastre climático no RS, que castigou ainda mais os produtores gaúchos, que já estavam assolados pelas últimas estiagens e enchentes do ano passado. 
Toda produção, colheita e maquinário foram destruídos. Essa medida permitirá que os agricultores familiares possam se reerguer e recomeçar a produção de alimentos necessários ao abastecimento do Estado. 
Com muita solidariedade e cooperação entre os entes federativos, neste momento de crise, conseguiremos superar esse tenebroso cenário que estamos atravessando no RS”, finalizou o deputado Paparico Bacchi.

Recentemente, em Roca Sales, uma cidade no interior gaúcho, o criador de suínos Marcos Lohmann se emocionou ao recordar o que foi obrigado a fazer diante das enchentes:

"Uma parte morreu, foi enterrada, e uma parte se espalhou por tudo. Porque nós abrimos os chiqueiros para os porcos saírem, a própria sorte. Não tinha o que fazer, ver os animais morrendo, se afogando, e você não tinha o que fazer", disse Lohmann.

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