O dia 28 de maio de 2024 entrará para a História do Brasil. Um dia que para muitos seria uma terça-feira como todas as outras, será um divisor de águas para esse governo nefasto que tomou de assalto o nosso país.
O PT perdeu!
Daqui para frente esse Partido das Trevas cairá em queda livre.
Acabou o dinheiro e o partido não tem mais como comprar deputados e senadores.
Durante quase um ano e meio o erário desceu pelo ralo através de emendas milionárias ofertadas aos congressistas.
Já não há mais cargos e nem ministérios a serem oferecidos aos prostitutos de mandato, que vendiam seus votos em troca desses privilégios.
De outro lado, os parlamentares acordaram. Perceberam que continuando aliados e votando nas pautas do governo, afundariam junto com ele.
Num único dia, quatro grandes derrotas!
Perdas significativas e de extrema relevância, porque dificultam a implementação do projeto ideológico e de perpetuação no poder.
A Câmara dos Deputados manteve o veto do ex-Presidente Bolsonaro à criação do crime de “fake news”. Não que esses ratos não possam contar com o STF. Tentarão driblar o parlamento judicializando a questão da censura. O consórcio PT/STF é digno de reconhecimento pelo terror que já impuseram ao povo brasileiro. Perderam até o pudor através de decisões judiciais literalmente subversivas (termo, aliás, muito adequado e bem ponderado, porque de fato e de Direito, são decisões que invertem e subvertem os ditames constitucionais).
Porém, o veto ao projeto da censura dificultará muito a criação de um conselho vermelho que ditaria as regras do que o brasileiro pode ou não pode falar. O sonho de implementação de um regime totalitário fica mais distante e capenga, porque perde um dos braços.
Essa queda livre do governo é acentuada se considerarmos que a votação foi expressiva: 317 votos! Isso implica dizer que “eles não poderão prender quem eles quiserem somente porque falaram alguma coisa que eles não gostaram” (palavras do Deputado Gustavo Gayer).
Em ato contínuo a Câmara derrubou o veto do Lula ao projeto do Eduardo Bolsonaro que proibia o uso do dinheiro público para a promoção da ideologia de gênero, do aborto, do MST e outras questões ideológicas. Outro duro golpe sofrido pelo governo. O meu, o seu, o nosso dinheiro, não poderá mais patrocinar essas pautas. Aleluia!
Ainda na terça-feira, 28, a Casa do Povo derrubou o veto do Lula ao fim das saidinhas temporárias dos presos do sistema penitenciário. Diga-se de passagem, foi uma outra surra que o presidente levou – 314 votos contra 126 pela manutenção do veto – uma votação expressiva.
Ora, só na saidinha do Natal passado, 5% deles não retornaram aos seus presídios. Parece pouco, mas em números absolutos representa mais de 2.600 presos. Sem contar que os outros 95% (mais de 49 mil presos), enquanto soltos, estavam praticando sequestros, roubos, furtos e tráfico, porque estão à serviço das facções criminosas que imperam nas penitenciárias do país.
O fato é que o Lula perdeu essa também de lavada. Foi uma surra atrás da outra – Lula foi massacrado no Congresso Nacional.
Por fim, mas não menos importante, ontem a Câmara aprovou um projeto que derruba parte do decreto de armas do PT. Especial atenção para o fim da proibição da existência de clube de tiro a menos de 1 km de distância de escolas ou instituições de ensino – o que inviabilizaria a prática de tiro.
Ontem Lula só perdeu! Contudo, o mais importante é o efeito causado. O desgaste do “descondenado” finalmente se materializou. O governo está sendo abandonado. Com mais rejeição do que aceitação, Lula está isolado. O barco está afundando e quem estiver embarcado afundará também.
Salve-se quem puder.
A governabilidade está comprometida.
Daqui pra frente tudo será diferente!
Carlos Fernando Maggiolo
Advogado criminalista e professor de Direito Penal. Crítico político e de segurança pública. Presidente da Associação dos Motociclistas do Estado do Rio de Janeiro – AMO-RJ.