Mãe que matou bebê e guardou corpo no freezer passa por audiência de custódia e Justiça decide o seu destino
24/05/2024 às 07:11 Ler na área do assinanteA mãe que matou o bebê de 10 meses e manteve o corpo no freezer de casa por 30 dias teve a prisão em flagrante convertida em preventiva.
Simary Rayane da Silva, de 27 anos, vai ficar na cadeia.
A audiência foi realizada nesta quinta (23), em Jaboatão dos Guararapes, Pernambuco, onde ocorreu o crime que chocou o país.
Por nota, o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) informou que ela vai responder por homicídio qualificado e ocultação de cadáver.
Após a audiência, Simary Rayane foi levada para a Colônia Penal Feminina do Recife.
A captura da frentista aconteceu na quarta (22), depois de ela confessar que tinha usado chumbinho, veneno para matar ratos com venda proibida.
De acordo com a Polícia Civil, o caso foi registrado como homicídio consumado pelo Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) - Força Tarefa de Homicídios da Região Metropolitana Sul.
“A autora foi conduzida até a delegacia para realização dos procedimentos cabíveis. As investigações seguirão até a elucidação dos fatos”, informou a polícia por meio de nota, na quarta.
Simary morava com a bebê e com outro filho, um menino de 7 anos, que não teve o nome divulgado.
Segundo a afirmação de parentes, Simary Rayane já tinha pedido apoio familiar há algum tempo e, posteriormente, foi descoberto que ela já planejava comprar chumbinho, um veneno para matar rato que tem venda proibida, para tomar e dar aos próprios filhos
Ainda segundo relatos, Simary comprou o veneno e deu para a filha mais nova e, ao constatar a morte da bebê, se arrependeu. Ela guardou o cadáver na geladeira da casa. O caso só foi descoberto por insistência de moradores da comunidade.
Conforme as informações repassadas para a polícia, Simary foi questionada várias vezes sobre o paradeiro da bebê, já que não circulava mais com ela pelo bairro.
A mulher alegava que Sofia estava sob os cuidados da bisavó e chegou a criar um perfil falso no Whatsapp para se passar pela parente. Assim, ela conseguia enganar os moradores alegando que a bebê estava bem de saúde.
No Dia das Mães, Simary foi a um restaurante e festejou a data sem o bebê, deixando os parentes preocupados. Eles foram até a casa da bisavó da criança, que disse que não via a criança há mais de 30 dias.
Na terça-feira (21), os parentes entraram na casa de Simary e se depararam com o corpo da bebê na geladeira. Pressionada, Simare Rayane confessou o crime aos parentes e foi levada para o 6 º batalhão da PM e depois para o DHPP.
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da Redação