Empresa de Preta Gil sofre dolorosa derrota judicial (veja o vídeo)

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A agência da cantora Preta Gil acaba de sofrer uma dolorosa derrota judicial.

A Mynd8 pedia a exclusão de um vídeo postado pelo jornalista Ricardo Feltrin sobre o caso envolvendo a jovem Jéssica Vitória Canedo.

A garota de 22 anos cometeu suicídio por conta de ataques nas redes sociais após ter falso namoro com o humorista Whindersson Nunes divulgado por perfis de fofoca ligados à Mynd8.

A cantora Preta Gil é uma das sócias da Mynd8. Em março, ao falar sobre o caso após meses de silêncio, a cantora omitiu a sua relação com o perfil de fofocas Garotx do Blog, o primeiro a divulgar o falso relacionamento entre a jovem e o humorista.

Depois da publicação do Garotx do Blog, a história foi repercutida pelas páginas Choquei e Alfinetei.

A página Garotx do Blog integrou a “Banca Digital” da agência de Preta Gil até o fim de dezembro de 2023, quando foi afastado da empresa por conta do escândalo. Já o perfil Choquei foi agenciado pela empresa de Preta Gil até dezembro de 2021.

“Entendo que a retirada de vídeo em sede liminar é ato violento e que somente pode ser feita quando houver flagrante violação dos direitos da personalidade ou nos casos em que haja risco para a coletividade como é o caso das chamadas fake News que proliferaram no período da pandemia sobre vacinas [...] A retirada de vídeo jornalístico do ar em caráter liminar é ato de força do Estado e que somente pode ser feito em situações excepcionais. Não é o caso dos autos, o que não significa que não possa rever minha decisão após a contestação ou mesmo em sede de eventual sentença”, disse o juiz responsável pela decisão.

O jornalista Ricardo Feltrin destacou em uma de suas publicações o fato de a Mynd8 e Preta Gil terem tentado se desvincular dos perfis que disseminaram a falsa história, que levou ao suicídio de Jéssica.

Para o advogado André Marsiglia, responsável pela defesa do jornalista, “a censura precisa ser recolocada pelos juízes no lugar de aberração jurídica”.

“Diante de um cenário de normalização da censura no país, é de extrema importância decisões que considerem a exclusão de conteúdos ato de violência. A censura precisa ser recolocada pelos juízes no lugar de aberração jurídica a ser sempre refutada pelos poderes do Estado. Creio que foi o caso desta decisão. É uma vitória do Feltrin, mas de todos os jornalistas, de todos que defendem a expressão livre no país”.

Ao concluir o inquérito, em março deste ano, a Polícia Civil de Minas Gerais não indiciou nenhum dos responsáveis pelos perfis de fofoca.

O jornalista comemorou a vitória parcial em seu canal do YouTube.

Confira:

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