As eleições 2024 e a nova e perigosa geração de infiltrados da esquerda (veja o vídeo)

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Circula pelas redes sociais um vídeo que alerta os eleitores a pesquisarem o histórico do candidato antes de decidirem em quem votar. Não é porque o candidato ostenta ser do PL que ele necessariamente é de direita.

Oi? Como assim? Como que o PL pode permitir que um esquerdista se filie ao partido?

Pior! Como que o PL pode permitir que esse mesmo esquerdista, além de se filiar ainda venha candidato a prefeito ou vereador? É surreal!

Mas...

Foi o que aconteceu com a prefeita Elisangela Pedroso de Oliveira Nunes, de Carambeí, uma cidadezinha com pouco mais de 23 mil habitantes no interior do Paraná.  Elisangela foi eleita pelo PSB, sendo o seu vice do PDT – o que evidencia a uma chapa esquerdista. Ocorre que, para a sua reeleição, Elisangela se desvencilhou do PSB e filiou-se ao PL.

Em seu perfil do Instagram, a prefeita não segue o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, mas segue a presidente do PT, Gleisi Hoffmann. Até recentemente não seguia o Bolsonaro, mas segue o Lula.

Ora, se vem uma candidata majoritária travestida de PL, imaginem o que não vem de esquerdista infiltrado como candidato a vereador por esse Brasil afora...

A esquerda nunca teve escrúpulos para alcançar seus objetivos obscuros de poder e esse é bem o estilo vil e sorrateiro que eles atuam. Em outras palavras: já conhecemos o modo sujo como o PT trabalha.

O vídeo acima citado vem acompanhado de um texto que diz: “vários comunistas Petistas, estão se filiando ao PL, Partido do Bolsonaro, para se candidatarem a eleição de Prefeitos e vereadores, como se fossem candidatos de direita. Pesquisem o passado desses candidatos abutres, antes de cair nas narrativas desses comunistas, disfarçados de candidatos de direita”

O texto ainda alerta para o fato de que os candidatos infiltrados podem apagar os seus perfis comunistas nas redes sociais e criar outros. Se o perfil foi criado há poucos meses, desconfie.

Realmente o eleitor deve estar atento ao histórico do seu candidato – quanto mais cuidado se tomar para um voto consciente, melhor. Porém, transferir esse dever de cuidado objetivo com a vida pregressa e com as raízes políticas do candidato do PL para o eleitor, é truncar os papeis e as funções.

O Partido é que deve zelar por candidatos que ostentem as nossas bandeiras, os nossos valores e as nossas aspirações. É o PL que deve ser coerente na triagem daqueles que representam os ideais do Partido. Essa responsabilidade não é do eleitor.

Não é hora do PL ceder em nada – não para as próximas eleições. O momento político é de extrema polarização e não há o que se negociar com essa esquerda, tal como ela se apresenta. Ainda que seja um candidato que as pesquisas apontem que ele vai se reeleger, se o seu viés é de esquerda, ele vai virar as costas para o PL na primeira semana de governo.

Nada de negociatas para 2026, isso não cabe na direita.

Olho vivo nas artimanhas, nas estratégias sem o mínimo pudor do Partido das Trevas. O Partido Liberal deve rever seus critérios e estabelecer um procedimento de filiação que realize, inclusive, investigações sociais capazes de suprimir inconsistências que afrontem os ideais da direita, como no exemplo do vídeo em questão.

Essa responsabilidade cabe ao PL.

Veja o vídeo:

Foto de Carlos Fernando Maggiolo

Carlos Fernando Maggiolo

Advogado criminalista e professor de Direito Penal. Crítico político e de segurança pública. Presidente da Associação dos Motociclistas do Estado do Rio de Janeiro – AMO-RJ. 

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