Desemprego cresce no Brasil e Lula começa a ficar sem saída
30/04/2024 às 12:28 Ler na área do assinanteO desemprego no Brasil aumentou para 7,9% no trimestre finalizado em março de 2024, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta terça-feira (30).
Este número representa um aumento de 0,5 ponto percentual em relação ao trimestre anterior, que registrou 7,4%, e uma redução de 0,9 ponto percentual em comparação ao mesmo período de 2023, que teve 8,8%.
O grande problema é que a quantidade de desempregados chegou a 8,6 milhões, um acréscimo de 542 mil pessoas ou 6,7% em relação ao trimestre anterior.
A população ocupada diminuiu para 100,2 milhões, recuando 0,8% (782 mil pessoas) em relação ao trimestre anterior, mas aumentou 2,4% (2,4 milhões de pessoas) em relação ao ano anterior. O nível de ocupação foi de 57%, apresentando uma queda de 0,6 ponto percentual em relação ao trimestre anterior, mas um aumento de 0,9 ponto percentual em comparação ao ano anterior.
O número de pessoas subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas foi de 5,2 milhões, reduzindo 5,2% (281 mil pessoas) em relação ao trimestre anterior e permanecendo estável em relação ao ano anterior.
A população fora da força de trabalho aumentou para 66,9 milhões, um acréscimo de 607 mil pessoas ou 0,9% em relação ao trimestre anterior, e permaneceu estável em relação ao ano anterior. O número de desalentados, aqueles que desistiram de procurar emprego, permaneceu estável em relação ao trimestre anterior e diminuiu 7,1% (275 mil pessoas) em relação ao ano anterior.
Os empregados com carteira assinada no setor privado somaram 37,984 milhões, mantendo estabilidade no trimestre e crescendo 3,5% (1,3 milhão de pessoas) no ano. Os empregados sem carteira no setor privado foram 13,4 milhões, também estáveis no trimestre e com um aumento de 4,5% (581 mil pessoas) no ano.
O número de trabalhadores por conta própria permaneceu estável em 25,4 milhões de pessoas em ambas as comparações trimestral e anual, assim como o número de empregadores, que ficou em 4,1 milhões de pessoas. Os empregados domésticos foram 5,9 milhões, com uma queda de 2,3% (141 mil pessoas) no trimestre, mas um aumento de 3,5% (198 mil pessoas) no ano.
Os empregados no setor público totalizaram 12,0 milhões, apresentando uma queda de 1,5% (184 mil pessoas) no trimestre, mas mantendo estabilidade no ano. A taxa de informalidade alcançou 38,9% da população ocupada, comparável a 39,1% no trimestre anterior e 39% no mesmo período de 2023.
Em suma, o que se vê é uma gestão sem nenhum avanço. Isso é preocupante, pois a tendência doravante é piorar muito.
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