Senador clama pelo Impeachment e expõe razões fortes e plausíveis
27/04/2024 às 13:14 Ler na área do assinanteO senador Eduardo Girão (Novo-CE) manifestou preocupação acerca do que considera serem possíveis ameaças à democracia brasileira, destacando uma suposta influência do Judiciário nas eleições. Para evitar esse cenário, o senador pediu que o Senado dê andamento ao processo de impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes
Girão se referiu a declarações que Moraes teria dado ao canal CNN que indicariam uma "escalada autoritária". Segundo o senador, Moraes teria afirmado que, em reunião com bancada governista na Câmara dos Deputados, estaria preocupado "com o avanço conservador do Senado nas eleições de 2026, com risco de fazer o presidente da Casa em 2027".
"Se o senhor se considera conservador, cuidado! O senhor pode estar na mira aqui, o senhor está preocupando. É o Judiciário e o avanço dos conservadores... Isso é democracia? Para quem, cara pálida?", indagou Girão, referindo-se ao senador Plínio Valério (PSDB-AM).
Esse fato, avaliou Girão, ocorre após as eleições de 2022, quando, de acordo com o senador, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) teria se comportado como "verdadeiro partido político", proibindo a divulgação de "posições em relação a aborto e a amizades com ditadores".
"Dá para imaginar o que pode acontecer em 2026 se nada for feito para o restabelecimento do Estado democrático de direito. E como o STF vem desrespeitando, sistematicamente, a Constituição brasileira, cabe exclusivamente a esta Casa, ao Senado Federal, que completou 200 anos, há poucas semanas, cumprir com as suas prerrogativas e abrir o processo de impeachment de um ministro do Supremo e, com isso, salvar a nossa democracia, que está em frangalhos, da pior das ditaduras, que é a do Judiciário, enquanto há tempo."
Falando em TSE, vale ressaltar o caso de Bolsonaro... Existem movimentações nos bastidores de Brasília visando a queda da inelegibilidade do ex-presidente. O TSE que está prestes a vivenciar uma mudança significativa em sua liderança, com a ministra Cármen Lúcia preparando-se para assumir a presidência da corte em junho de 2024, sucedendo Alexandre de Moraes.
Já em 2026, o ministro Nunes Marques assumirá o TSE. Neste ponto específico, além do STF, surge um fio de esperança. Uma possível "ilegitimidade" dos julgamentos que condenaram Bolsonaro a inelegibilidade pode ser competência do próximo presidente do TSE.
Vale ressaltar, também, que essa possível reversão não para por aí. No Congresso, deputados estão trabalhando nos bastidores em um projeto de lei que pode anular esses julgamentos do TSE e devolver os direitos políticos de Bolsonaro. Tudo isso ocorre nos bastidores para que, no momento certo, seja colocado em prática.
Será uma verdadeira reviravolta!
Em meio a todos esses acontecimentos, um livro chamado "O Fantasma do Alvorada - A Volta à Cena do Crime" parece descrever com exatidão o que, de fato, está acontecendo no Brasil atualmente.
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Fonte: Agência Senado