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Dois estádios, um com regras definidas, outro onde vale tudo...
05/05/2017 às 09:56 Ler na área do assinante
Imagine um esporte que bote cinco juízes em campo para garantir a total lisura das disputas, mas cujas regras variem de acordo com o lugar onde aconteça a partida.
Num dos estádios, a bola rola conforme manda a Fifa, e inclusive dá pra ouvir a torcida nas arquibancadas.
No outro, não há impedimento, pode mão na bola e canela quebrada não é falta. Pênalti é batido sem goleiro e o placar é anunciado antes do jogo.
Não é possível escolher em qual desses campos se quer jogar, mas dá pra levar a decisão para um estádio ainda maior, com onze juízes apitando - e onde, apesar de todo esporte ser uma caixinha de surpresas, costuma vencer o melhor.
Não, isso não tem nada a ver com as duas turmas e o plenário do Supremo.
Imagina.
Eduardo Affonso