A estratégia do mal ou como manter o poder dividindo um país
16/04/2024 às 07:21 Ler na área do assinanteJá em 1795, Immanuel Kant definia três regras políticas para governar, que são a base da cartilha de qualquer tirania:
'Fac et excusa' -agir agora, pedir desculpas mais tarde.
'Si fecisti, nega' -quando cometer um crime, negue.
E a terceira, a mais manjada de todas, é 'Divide et Impera', divida e conquiste.
Soa familiar, e muito, não é mesmo?
A estratégia de dividir um povo para governá-lo foi usada também por Júlio César, Filipe II da Macedônia e por Napoleão, entre outros, mas pode ser usada por qualquer um, esperto ou ousado o suficiente.
Até por diretor de empresa incompetente para manter o cargo, estimulando a desconfiança entre os funcionários.
Maquiavel é um dos adeptos da máxima mais conhecidos, aconselhando os tiranos a estimular divisões entre os indivíduos para evitar alianças que desafiariam o soberano.
Ou o venceriam.
Lula e seu grupo vem executando essa armadilha simples no Brasil desde que se conhecem por gente.
E sempre funciona, basta observar a situação lamentável de polarização e radicalização extremista do país, hoje.
Negros contra brancos, pobres contra ricos, burguesia contra operários, operários contra patrões; nada, absolutamente nada foi deixado de lado pelo lulopetismo para incentivar o ódio interno e se manter no poder.
Naturalmente, existem outras formas de manter o poder, como competência em gestão da nação, cuidado com o povo, e outras.
Mas esse jamais foi o caso de Lula, no passado ou no presente.
Quem não se lembra do gajo, orgulhoso, afirmando em seu governo que agora 'pobre anda de avião'?
Era mentira, assim como a picanha, mas quem se importa?
A narrativa se basta.
Todo e qualquer ataque à Bolsonaro, agora ex presidente, não é um sintoma de demência senil, portanto, como muitos acreditam.
É deliberadamente colocar mais um tijolo, de forma recorrente, na construção do divisionismo, na polarização burra.
Só resta mesmo a lula e seu desgoverno, diante do fracasso anunciado que bate à sua porta, com antigos apoiadores saindo às ruas com ódio nos olhos, como servidores públicos, professores e até universidades, investir na divisão e no ódio.
O fracasso é institucional, igualmente, e conhecido cada vez mais pela mediocridade obtusa da diplomacia brasileira atual e casos como o Twitter Files.
Podemos esperar nos próximos dias, portanto, o lulopetismo queimando mais e mais pneu para criar fumaça, através de ataques cada vez mais insistentes.
Cai quem quer.
A antiga expressão 'o povo unido jamais será vencido' não se refere à união entre partidos políticos, tribos, grupos ou gangues.
Se refere ao povo de um país, em sua totalidade, que luta, apesar das divergências de credo ou ideologia, pelo bem de sua nação.
Esse é o pavor e o pesadelo da máquina que domina o Brasil: a união.
Que seria invencível.
Mas não é.
Patinamos, brigando, todos presos na jaula criada pelo lulopetismo e pela máquina que o suporta.
Marco Angeli Full
https://www.marcoangeli.com.br
Artista plástico, publicitário e diretor de criação.