Irã apresenta um regime que mata opositores, trata mulheres como cidadãs de segunda classe, financia grupos terroristas pelo mundo, opera segundo a lógica do extermínio contra aqueles que não se ajoelham diante do extremismo islâmico, e que desrespeita os mais fundamentais direitos humanos.
É simplesmente inaceitável que o governo brasileiro, encabeçado pelo descondenado, coloque o país ao lado desse tipo de regime. Não há como alguém minimamente decente apoiar a barbárie.
Há vários paralelos entre o atual regime iraniano e o regime nazista. Entre as similaridades, está o antissemitismo atávico. Uma diferença, para nossa sorte, é que os iranianos não contam com uma fração da capacidade militar demonstrada pelos nazistas. Mas essa equação pode mudar completamente, caso o regime dos aiatolás alcance a capacidade nuclear.
Nesses tempos da desconstrução moral promovida pela extrema-esquerda, é preciso reforçar os nossos valores, e se colocar do lado da Civilização.
Israel representa o Ocidente, que obviamente apresenta muitas facetas criticáveis e que podem ser mitigadas ao longo do tempo. Mas não há a menor comparação entre um regime democrático que segue a cultura ocidental da valorização da vida e de outros direitos humanos, e uma teocracia fundamentalista que representa os mais sombrios impulsos do homem, entre eles a aceitação do terrorismo como ferramenta de luta política.
Há quem apele ao relativismo moral, apontado crimes cometidos por potências ocidentais para fazer uma falta equivalência entre essas culturas. Mas a comparação é fácil de desmontar: há milhas de distância entre cometer um pecado, e transformar pecado em virtude. Por princípio, os ocidentais rejeitam o terror. Por princípio, o fundamentalismo islâmico exulta o terror, só para ficar num exemplo.
Outro truque é comparar mortes provocadas pela guerra de Israel contra Hamas, com o ataque terrorista do Hamas contra Israel, que iniciou esse conflito, importante lembrar. Novamente, não há como comparar. O Hamas invadiu Israel com o objetivo de matar, estuprar, torturar e sequestrar civis israelenses, enquanto a resposta de Israel tem como objetivo eliminar o grupo terrorista. As vítimas civis do lado palestino seriam reduzidas, não fosse a prática do Hamas de utilizar mulheres e crianças como escudos humanos.
Se Hamas possuísse a capacidade militar de Israel, não sobraria nenhum israelense vivo. Se o objeto de Israel fosse eliminar palestinos, a sua população não teria crescido mais que a israelense nas últimas décadas, e não haveria mais uma viva alma em Gaza depois da última campanha militar.
A esquerda tem instrumentalizado o islamismo fundamentalista como um aliado na sua luta pela destruição do Ocidente, e o Irã em especial pelo seu ódio aos Estados Unidos. Mesmo a esquerda americana embarcou nessa lógica, deixando de mascarar o desejo de destruir a sua própria pátria. Acreditam que podem domar a fera, caso alcancem o seu intento.
Ledo engano. O secularismo materialista é uma doença da alma, sendo presa fácil para o islamismo fundamentalista. Quem não acredita em nada acaba acreditando em qualquer coisa, seja uma ideologia política autodestrutiva, seja uma corrente religiosa obscurantista e violenta.
O mundo está cada vez mais próximo da autodestruição. Os círculos mais profundos do inferno estão reservados aos traidores do seu próprio povo, incluindo aqueles que escolhem a isenção neste momento tão grave da nossa história.
Leandro Ruschel.
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