URGENTE: Moraes determina nova prisão

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Apenas seis dias depois de conceder liberdade ao coronel Marcelo Casimiro Vasconcelos Rodrigues, da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, revogou sua decisão e ordenou uma nova prisão do oficial.

Casimiro, acusado de não agir durante os atos de 8 de janeiro de 2023, já foi detido novamente.

A justificativa inicial para a liberação de Casimiro baseou-se na alegação de que ele teria passado à reserva remunerada, situação na qual supostamente não representaria ameaça à investigação. Entretanto, verificou-se que Casimiro ainda se encontra na ativa. O coronel está agora recluso no 10º Batalhão da Polícia Militar, localizado em Ceilândia.

Desde 18 de agosto de 2023 até 28 de março, Casimiro esteve preso por denúncias da Procuradoria-Geral da República (PGR) que o incluíram, junto a outros membros da PMDF, em crimes como omissão, tentativa de derrubada do Estado Democrático de Direito, conspiração para golpe de Estado, danos qualificados, depredação de patrimônio histórico e descumprimento de deveres militares.

Na determinação mais recente, o STF solicitou um parecer da PGR sobre o pedido de cancelamento da detenção preventiva dos policiais militares Rafael Pereira Martins e Jorge Eduardo Naime, estabelecendo um prazo de cinco dias para resposta.

A defesa de Casimiro declarou que está avaliando as razões da decisão e se pronunciará oficialmente no processo.

"Ainda estamos aguardando acesso aos detalhes e fundamentos da ordem de prisão", comentou um dos advogados de Casimiro.

Além disso, na última semana, Moraes havia concedido liberdade a outros dois coronéis da PM, Klepter Rosa e Fábio Augusto Vieira. Em um movimento subsequente, concedeu liberdade provisória ao coronel da PMDF Paulo José, também envolvido nas investigações sobre os eventos de 8 de Janeiro.

Após negar a liberação de Paulo José na semana anterior, Moraes mudou de posição após constatar um erro: Paulo já estava na reserva desde 2023. A defesa solicitou a revogação da prisão, apontando um equívoco na avaliação do status de atividade dos coronéis envolvidos.

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da Redação Ler comentários e comentar