Durante um evento focado nos direitos infato-juvenis, Lula divulgou dados fraudulentos, exagerando sobre a quantidade de crianças mortas em Gaza, afirmando que "12 milhões e 300 mil crianças" haviam sido vítimas.
A declaração continua discrepante se comparada aos dados fornecidos pelo Hamas, que apontam para um total de 30.035 palestinos mortos, entre os quais 12.400 seriam crianças.
No passado, Lula reconheceu que aumentava os números em estatísticas para causar maior impacto. Durante uma reunião com seguidores em 2014, ele discutiu como suas críticas ao Brasil no cenário internacional eram frequentemente fundamentadas em informações ampliadas e sem respaldo:
“Como eu fui oposição muito tempo, eu cansei de viajar o mundo falando mal do Brasil, gente! Era bonito a gente viajar o mundo e falar: ‘No Brasil tem 30 milhões de crianças de rua. No Brasil tem…’, a gente nem sabia… ‘Tem nem sei quantos milhões de abortos.’ Era tudo clandestino, mas a gente ia citando números, sabe. Se um cara perguntasse a fonte, a gente não tinha, mas tinha que dizer números.”
O ministro das Relações Exteriores de Israel, Israel Katz, respondeu de forma sarcástica ao deslize verbal do presidente brasileiro.
Ele reprendeu Lula em uma postagem no X, nessa sexta-feira (5), dizendo que:
"Deveria haver uma lei que obrigasse toda pessoa que deseja se tornar presidente a aprender a contar."
A fala recente de Lula, inflando os dados relativos a morte de crianças em Gaza, reacendeu controvérsias e provocou críticas principalmente entre comunidades judaicas e o governo israelita.
A bem da verdade, Lula novamente envergonha mundialmente o povo brasileiro.
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