O ‘Estadão’ traz nesta terça-feira (2) uma matéria demonstrando que o PT caminha a passos céleres para se tornar um partido ‘nanico’.
Após a devastadora derrota nas eleições municipais em 2016, o PT, no último dia 09 de abril, não conseguiu reunir em 1.120 cidades, 20 petistas para montar uma chapa afim de compor os novos diretórios municipais.
Nas outras cidades onde o partido conseguiu renovar os seus diretórios, o processo foi tumultuado, com brigas entre correntes distintas e denúncias de fraude, evidenciando a existência de um grande número de nomes fictícios e até de defuntos nas listas de eleitores.
No ABC, berço do petismo e tradicional reduto eleitoral, a derrota foi marcante e deprimente, pois nem o filho de Lula, Marcos Claudio, conseguiu a reeleição em São Bernardo do Campo, onde era vereador.
Um vexame sem precedentes, que o PT, como sempre, faz questão de tentar encontrar culpados. Veja o que diz a matéria do Estadão sobre esta questão:
“Nas situações críticas que enfrentou ao longo de seus 37 anos de existência, o PT esmerou-se sempre em fazer-se de vítima. Não é diferente agora. Quando existem, permanecem restritas a ambientes protegidos as análises autocríticas. Ninguém fala em público sobre, por exemplo, os escândalos que levaram à cadeia destacados líderes do partido. E, no entanto, tais escândalos de corrupção começaram no primeiro mandato de Lula e não pararam mais. A culpa é sempre dos outros: ‘Essa queda (do número de diretórios) reflete uma situação em que o partido perde com a saída de prefeitos e vereadores em função dos ataques que sofremos’, justificou em depoimento ao Estado o secretário nacional de Formação Política, Carlos Árabe”.
E assim conclui o jornal: “Tanto desespero, no entanto, não é causado pelo remorso que deveria assombrar os petistas responsáveis pelo assalto ao Tesouro”.
da Redação
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